E de finais, Serginho entende. Aos 39 anos, o líbero está há oito temporadas no Cruzeiro, sendo um dos jogadores que mais vestiram a camisa celeste, ao lado do ponteiro Filipe, de 38. Foram várias decisões pela Raposa. No individual, o atleta é o maior vencedor de Superligas, conquistando o título nacional oito vezes, sendo cinco pela Raposa e três pelo Minas. Para levar a nona taça do torneio na carreira, ele sabe muito bem como diminuir a ansiedade pré-final.
“Comer chocolate, comer bastante sobremesa. Só não dá para ir com a mulherada fazer compra no shopping porque temos que ficar presos no hotel (risos). Senão, faríamos compra. Tudo que dizem que relaxa, podemos fazer nessas horas, porque o dia fica mais lento, as horas demoram a passar, e mesmo que você esteja no hotel descansando, não dá para dormir muito, se não acaba com o sono da noite. Você já está tenso, ligado com a pressão de um jogo, imagina dormir na parte da tarde? Aí que não dá mesmo, tem que tomar remédio para dormir”, disse o líbero.
Neste sábado, o Cruzeiro fez o último treino antes da decisão nacional. Para Serginho, não houveram muitos ajustes na parte técnica do time. A semana serviu principalmente para se adaptar com as dimensões do Mineirinho e avaliar o Sesi por vídeo.
“É muito particular. O que não deu certo, não resolveríamos em três dias. Chega nessa fase é o famoso ‘quem treinou, treinou’. Não vai ganhar nada com três dias de treino. Vai ganhar referência do ginásio, ver vídeos para observar o que o adversário fez e o que a gente não fez tão bem”, concluiu.
O Cruzeiro ficou mais perto do hexa da Superliga ao vencer o primeiro duelo, no Ibirapuera, no último sábado, por 3 a 2, em jogo emocionante. Para tirar o título do Cruzeiro e faturar o bi, o Sesi precisa vencer a equipe celeste durante os sets normais e faturar ainda o chamado ‘golden set’, um último set decisivo, conforme o regulamento.
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