Cristaldo, por exemplo, foi titular no time misto que venceu o Avaí no sábado, marcou gol, deu assistência e resolveu apontar que a equipe poderia priorizar a Copa do Brasil. “Vamos jogar igualmente nos dois torneios. Mas, se tiver de abrir mão de um, será uma decisão boa porque, às vezes, não se pode brigar pelos dois”, opinou o argentino.
“Será um final de Campeonato Brasileiro bastante movimentado porque tem quatro ou cinco times brigando pela última vaga do G4. O Palmeiras precisa mostrar a força do seu elenco, assim como o Santos, que está na frente e também joga a Copa do Brasil”, continuou Cristaldo, citando o rival que está em quarto lugar no Brasileiro, com um ponto a mais em relação ao Palmeiras, dono da quinta posição.
A diretoria indicou a necessidade de guardar os melhores jogadores para enfrentar o Fluminense nas semifinais que começam nesta quarta-feira, no Maracanã. Assim, nomes pouco usados, como Mouche e Leandro Almeida, jogaram contra o Avaí no fim de semana e devem voltar a ganhar chance diante do Sport, no próximo sábado, no Pacaembu.
O desempenho em Florianópolis agradou, principalmente pelo trio argentino formado por Allione, Mouche e Cristaldo. “A comissão técnica e a diretoria podem ter se surpreendido porque não nos viram atuando juntos em muitos jogos. Mas nos conhecemos desde o ano passado e pegamos muita confiança. Jogamos tocando a bola no chão porque os defensores deles eram muito grandes e fortes e, se o campo estivesse melhor, o Palmeiras jogaria ainda melhor”, avisou Cristaldo.
“Sabemos que o Palmeiras fez um grande investimento, mas jogadores não são máquinas para se entrosar de um dia para outro. Cada um tem um processo de adaptação, que pode levar até um ano para alguns pegarem ritmo e saberem o que o clube representa. Qualquer um dos que estão aqui podem ser titulares porque não é fácil chegar ao Palmeiras e ficar no elenco que temos hoje”, seguiu enaltecendo o camisa 9.