Torcida do Cruzeiro voltou a enfrentar grandes filas para entrar no Independência
Torcedores do Cruzeiro voltaram a passar pelo problema das longas filas no acesso ao Independência, onde o time empatou por 2 a 2 com o Villa Nova, nesse domingo, pela oitava rodada do Campeonato Mineiro. Muitas pessoas só conseguiram entrar no estádio no decorrer do primeiro tempo, a exemplo do que ocorreu nas vitórias sobre URT, em 26 de janeiro (3 a 0), e Uberlândia, em 17 de fevereiro (2 a 1).
Por meio das redes sociais, o Cruzeiro pediu desculpas aos torcedores pelo episódio, atribuiu a responsabilidade à empresa contratada para cuidar da operação e prometeu “não descansar” enquanto o impasse não for solucionado.
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“Sabemos que precisamos melhorar. Não vamos descansar enquanto este problema não estiver equacionado. Embora certos vícios de estrutura do futebol brasileiro demorem mais para serem superados, já conquistamos mudanças importantes”.
No mesmo comunicado, o clube rebateu as insinuações de que alguma torcida organizada recebe tíquetes gratuitos para as partidas. Conforme a explicação, as caravanas oriundas de cidades distantes de Belo Horizonte adquirem lotes de bilhetes em grande escala.
“Nenhuma torcida ou torcedor recebe ingressos gratuitos para os jogos. O valor mínimo de R$ 20 respeita as caravanas que se organizam para viagens de longa distância e lotes comprados em grande escala. No próximo jogo vamos nos empenhar ainda mais para melhorar essa experiência”.
O público no duelo contra o Villa Nova foi o maior do Cruzeiro no Campeonato Mineiro: 19.616 espectadores (18.098 pagantes). Da arrecadação bruta de R$ 507.168,00, o clube teve direito a R$ 239.122,80 líquidos.
Investidor da Sociedade Anônima do Futebol, Ronaldo Fenômeno justificou a mudança para o Independência ao custo elevado na utilização do Mineirão. Ele se queixou principalmente do déficit de R$ 150 mil na vitória por 1 a 0 sobre o Democrata, em 9 de fevereiro, pela quinta rodada do estadual.
“A gente colocou 13 mil pessoas no Mineirão e tivemos um prejuízo de, sei lá, R$150 mil. Pô, 13 mil pessoas e ainda ter prejuízo? Muito ruim isso. O Mineirão tem um custo altíssimo e não dá para bancar esses custos nessa fase de reestruturação. Mais para frente vamos voltar a falar. Mas o Independência nos atende muito bem. O gramado é muito bom e o custo é infinitamente mais baixo”.