O atleta – que é irmão do ícone do basquete brasileiro Oscar Schmidt – teve grande parte do seu pulmão comprometido pela COVID-19, porém, conseguiu se recuperar a tempo de estar na Olimpíada.
"Queria jogar mais, o mundo todo está prestigiando, mas paciência. Quando olho para trás, vi que fiz meu máximo. Se cheguei aqui em condições de jogo, é porque fiz muita força lá atrás. É óbvio que eu queria ter ido mais longe, quando entro em quadra esqueço tudo o que passei. Agradecer ao Evandro pela paciência, por saber que eu talvez não chegaria na principal competição do vôlei de praia em meu melhor. Ele não se importou com isso", disse Bruno à TV Globo.
"A parte defensiva deles funcionou muito mais do que a nossa e, quando isso acontece, a gente joga com a pressão o tempo todo. Agíamos em toda a bola como se fosse a última. Mérito deles. Queria realmente estender ao máximo esse torneio, está bem gostoso de jogar. Triste com isso, mas feliz de ter tido a oportunidade de estar aqui. Há quatro meses, não sabia se poderia estar aqui ou não. Bruno e Evandro foram vencidos na bola hoje", completou.
Bruno ainda comentou sobre a postura pouco vibrante da dupla em quadra nesta segunda-feira: "Ao mesmo tempo que faltou vibração, a gente tentou ao máximo tranquilizar um ao outro. O tempo todo um falava ‘Você está passando do ponto, vamos respirar’. De certa forma, quando a gente puxa muito a tranquilidade, acaba faltando um pouco de vibração, sim".