"A gente já fez o nosso papel, lá em 2012. O que viesse a partir de então era lucro. A gente foi para o tudo ou nada. Se a gente fizesse na rotina, não subiria no pódio. A gente aumentou a nota de partida com a saída, que é muito difícil. Tentamos, arriscamos. Desta vez não deu certo, mas é trabalhar para o futuro", disse Zanetti à TV Globo.
"A gente já vinha decidindo o que ia fazer. Provavelmente a gente ia fazer o triplo na final, a saída nova, mas dependia da classificação. Quando saiu, a gente era o primeiro. Então, não tinha o que fazer, era mandar tudo para o alto. Se acertasse, provavelmente a chance de estar no pódio seria grande, mas o esporte é falho também", completou.
Zanetti evitou projetar o seu futuro, sendo evasivo ao responder sobre as suas perspectivas para o próximo ciclo olímpico.
"Agora eu não penso mais nada, só estou querendo dar uma descansada. Não sei do ano que vem, não sei deste ano. Agora é dar uma relaxada na cabeça, não no corpo. A mente está precisando, Olimpíada desgasta demais", finalizou.
Zanetti, de 31 anos, tem duas medalhas olímpicas em seu currículo. Em 2012, nos Jogos de Londres, o ginasta conquistou o ouro nas argolas. Na edição seguinte, disputada no Rio de Janeiro, o atleta levou a prata.