No segundo dia de competições dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, Brasil conta com Rodolpho Riskalla, montando Don Henrico, no adestramento individual do hipismo. O atleta é um dos favoritos para a medalha na classe IV, que ocorrerá nesta quinta-feira (26/08), às 5h53, (horário de Brasília).
Sérgio Froés Oliva, com sua nova montaria Milenium, vai representar o Brasil nesta sexta-feira (27/08) às 4h (horário de Brasília). Ele já foi campeão mundial em 2007 e conquistou dois bronzes paralímpicos.
Além dos dois bronzes paralímpicos de Sérgio, conquistados nos Jogos paralímpicos do Rio de Janeiro, um no adestramento e outro no estilo livre, o Brasil conquistou mais duas medalhas paralímpicas no hipismo. Marcos Fernandes Alves, o Joca, levou dois bronze nos Jogos de Pequim 2008, um no estilo livre e outro na prática individual.
As competições vão acontecer o parque equestre Baji Koen vai receber o hipismo. Ao todo, a modalidade conta com 78 atletas de 27 países. Na atual edição, 15 países competem por equipe.
Hipismo paralímpico
O hipismo paralímpico estreou nos Jogos Paralímpicos de Nova York, em 1984. Em Tóquio, os atletas paralímpicos com deficiência físico-motora ou visual serão divididos em cinco graus denominados por algarismos romanos, de I a V, sendo que o grau IA é para atletas com maior comprometimento físico e o V, com menor comprometimento.
Os graus paralímpicos:
Grau I - Cadeirantes com pouco ou nenhum equilíbrio do tronco, ou debilitados nos quatro membros
Grau II - Cadeirantes ou atletas com severa debilitação no tronco ou unilateral
Grau III - Atletas capazes de caminhar sem suporte, com moderada debilitação unilateral; atletas com total perda de visão em ambos os olhos
Grau IV - Atletas com deficiência severa dos membros superiores, deficiência moderada nos quatro membros ou baixa estatura.
Grau V - Comprometimento leve em um ou dois membros. Atletas com deficiência visual leve.
No hipismo paralímpico, a pista recebe algumas adaptações em relação à modalidade convencional. A areia é compactada para facilitar a locomoção e são utilizadas sinalizações sonoras para orientar os competidores cegos. Na prova individual técnica, o conjunto deve apresentar movimentos obrigatórios pré-determinados pelo Comitê Internacional Paraequestre (IPEC). No estilo livre, o atleta e o cavalo são acompanhados por música e o conjunto pode fazer sua apresentação de forma criativa, incorporando os movimentos obrigatórios.