2

Brasil contará com dois representantes no hipismo nos Jogos Paralímpicos

Sérgio Oliva e Rodolpho Riskalla estão em busca de medalhas para o país

25/08/2021 19:43 / atualizado em 25/08/2021 20:33
compartilhe

Sérgio Froés Oliva compete pelo Brasil com sua nova montaria Milenium
foto: Divulgação/Sérigio

Sérgio Froés Oliva compete pelo Brasil com sua nova montaria Milenium

 

No segundo dia de competições dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, Brasil conta com Rodolpho Riskalla, montando Don Henrico, no adestramento individual do hipismo. O atleta é um dos favoritos para a medalha na classe IV, que ocorrerá nesta quinta-feira (26/08), às 5h53, (horário de Brasília).

 

Sérgio Froés Oliva, com sua nova montaria Milenium, vai representar o Brasil nesta sexta-feira (27/08) às 4h (horário de Brasília). Ele já foi campeão mundial em 2007 e conquistou dois bronzes paralímpicos.

Além dos dois bronzes paralímpicos de Sérgio, conquistados nos Jogos paralímpicos do Rio de Janeiro, um no adestramento e outro no estilo livre, o Brasil conquistou mais duas medalhas paralímpicas no hipismo. Marcos Fernandes Alves, o Joca, levou dois bronze nos Jogos de Pequim 2008, um no estilo livre e outro na prática individual.

As competições vão acontecer o parque equestre Baji Koen vai receber o hipismo. Ao todo, a modalidade conta com 78 atletas de 27 países. Na atual edição, 15 países competem por equipe. 

Hipismo paralímpico  

 

O hipismo paralímpico estreou nos Jogos Paralímpicos de Nova York, em 1984. Em Tóquio, os atletas paralímpicos com deficiência físico-motora ou visual serão divididos em cinco graus denominados por algarismos romanos, de I a V, sendo que o grau IA é para atletas com maior comprometimento físico e o V, com menor comprometimento.

 

Os graus paralímpicos:

 

Grau I - Cadeirantes com pouco ou nenhum equilíbrio do tronco, ou debilitados nos quatro membros

 

Grau II - Cadeirantes ou atletas com severa debilitação no tronco ou unilateral

 

Grau III - Atletas capazes de caminhar sem suporte, com moderada debilitação unilateral; atletas com total perda de visão em ambos os olhos

 

Grau IV - Atletas com deficiência severa dos membros superiores, deficiência moderada nos quatro membros ou baixa estatura.

 

Grau V - Comprometimento leve em um ou dois membros. Atletas com deficiência visual leve.

 

No hipismo paralímpico, a pista recebe algumas adaptações em relação à modalidade convencional. A areia é compactada para facilitar a locomoção e são utilizadas sinalizações sonoras para orientar os competidores cegos. Na prova individual técnica, o conjunto deve apresentar movimentos obrigatórios pré-determinados pelo Comitê Internacional Paraequestre (IPEC). No estilo livre, o atleta e o cavalo são acompanhados por música e o conjunto pode fazer sua apresentação de forma criativa, incorporando os movimentos obrigatórios.


Compartilhe