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Silvana Fernandes leva bronze no taekwondo na Paralimpíada de Tóquio

Após Nathan Torquato conquistar o ouro no primeiro dia de disputas da modalidade, Silvana Fernandes garantiu mais uma medalha para o Brasil nos Jogos de Tóquio

03/09/2021 10:27 / atualizado em 03/09/2021 13:15
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Silvana Fernandes dominou a luta que definiu o bronze, contra a turca Gamze Gurdal, vencendo por 26 a 9
foto: Alê Cabral/CPB

Silvana Fernandes dominou a luta que definiu o bronze, contra a turca Gamze Gurdal, vencendo por 26 a 9

Os brasileiros têm muitas razões para agradecer pela inclusão do taekwondo como um dos esportes paralímpicos. Depois de Nathan Torquato conquistar o ouro no primeiro dia de disputas, foi a vez de Silvana Fernandes buscar mais uma medalha para o Brasil nos Jogos de Tóquio: ela levou o bronze, ao superar a turca Gamze Gurdal por 26 a 9 na disputa de terceiro lugar da categoria até 58 kg classe K44 (atletas com amputação unilateral abaixo da articulação do cotovelo).



Silvana lutou contra a norte-americana Brianna Salinaro na estreia, que equivalia às quartas de final, e venceu por 15 a 2. Na semifinal, enfrentou a dinamarquesa Lisa Gjessing, a número um do mundo, e lutou bem, mas acabou derrotada por 8 a 6.

Na disputa do terceiro lugar, Silvana dominou o combate com a turca Gamze Gurdal. Terminou o primeiro round vencendo por 3 a 1; abriu vantagem, fechando o segundo por 11 a 4 e, o terceiro e último, por 26 a 9.

"A gente chegou aqui com um objetivo. Falei para o Ferla (técnico da Seleção Brasileira de Taekwondo paralímpico) e a comissão que não sairia sem medalha, independentemente da cor. A gente pegou a semifinal, seria uma das minhas lutas mais difíceis, contra a número 1 do mundo, a Lisa (Gjessing). Eu já tinha ganhado dela, então seria uma luta bem equilibrada, mas ela conseguiu se sobressair. Cabeça erguida, fui em busca do bronze e graças a Deus consegui", comentou Silvana em entrevista ao canal SporTV.

"Esse bronze não é só meu, mas do Brasil inteiro, de toda a minha comissão, comissão da Seleção Brasileira, da minha família, meus amigos. Se Deus quiser vou chegar ao Brasil, comemorar esse bronze e depois continuar firme os treinamentos já visando as próximas competições", completou a lutadora brasileira.
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