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Júnior César conta rotina no RJ e se declara ao Galo: 'Meu time do coração'

Campeão da Libertadores com o Atlético, ex-lateral esquerdo relembra conquistas pelo clube e revela bastidores do Mundial e de sua saída em 2013

30/08/2022 05:00 / atualizado em 29/08/2022 20:12
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Júnior César disputou 71 partidas pelo Atlético entre 2012 e 2013
foto: Estado de Minas/Superesportes

Júnior César disputou 71 partidas pelo Atlético entre 2012 e 2013


Campeão da Libertadores com o Atlético em 2013, Júnior César falou sobre a rotina após a aposentadoria e se declarou ao Galo. Em participação no Por Onde Anda, do Superesportes, o ex-lateral-esquerdo contou sobre a rotina atual no Rio de Janeiro e afirmou que o clube alvinegro virou o seu time do coração. 


"Acompanho futebol, o Atlético. O Atlético virou meu time do coração, da forma como fui recepcionado no Atlético, da maneira como as coisas aconteceram. Eu acompanho mais o Atlético que os mesmos clubes do Rio de Janeiro, por aquilo que o Atlético representa para mim", se declara.

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Júnior deixou os gramados em 2019, após passagem pelo Cliper, de Manaus-AM. Atualmente, aos 40 anos, o ex-jogador se dedica à família e auxilia escolinhas de futebol.
 
"Após encerrar a carreira, eu procurei dar suporte a minha família e vivenciar meus filhos. Foi uma carreira muito intensa e corrida. Parte da minha vida da minha filha mais velha eu não vivenciei. Procurei curtir um pouco a família e viver tudo aquilo que não conseguia há um tempo por causa de viagens, compromissos", conta o ex-jogador.

Júnior diz que está sempre à disposição para ajudar projetos relacionados à formação de novos atletas. Apesar da relação direta com o esporte, ele não pensa em retornar ao futebol profissional em outra função.

"Estamos sempre envolvidos com futebol, por mais que a gente sempre pare profissionalmente. Procuramos de alguma forma ajudar os novos garotos que estão surgindo. Estamos sempre abertos, à disposição de projetos, colaborar e ajudar para que isso não venha nunca, teoricamente, fugir da nossa vida", explica.

O ex-lateral ainda revela que gosta de praticar futevôlei nas praias da capital e assiste a vários jogos, principalmente do Atlético, seu ex-clube. Júnior fala com carinho sobre a passagem no Galo.
 
"Acompanho futebol, o Atlético. O Atlético virou meu time do coração, da forma como fui recepcionado, da maneira como as coisas aconteceram. Eu acompanho mais o Atlético que os clubes do Rio de Janeiro, por aquilo que o Atlético representa para mim", se declara. 

Vice do Brasileiro e conquista da Libertadores


Júnior César foi anunciado pelo Atlético em maio de 2012, emprestado pelo Flamengo. À época com 30 anos, chegava com boa experiência no futebol brasileiro, tendo conquistado a Copa do Brasil em 2007 e o vice da Libertadores em 2008, ambos pelo Fluminense. 

Logo em seu primeiro ano no clube mineiro, fez parte da campanha alvinegra que ficou em segundo lugar do Brasileiro, competição vencida pelo Fluminense. Júnior César lembra com carinho do grupo atleticano e dá os méritos ao Tricolor Carioca pela conquista.
 
"Nós, com o grupo que nós tínhamos de 2012, era muito bom. Tínhamos peças de reposição, o time em si estava começando a se encaixar, se entender. Mas eu digo que, por esse vice do Brasileiro, eu não tiro o mérito do nosso time. Eu dou o mérito para o Fluminense", afirma.


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No ano seguinte, o Atlético acertou as contratações de alguns jogadores que seriam fundamentais para a conquista da Libertadores, como o volante Josué, e os atacantes Diego Tardelli e Alecsandro. O time já contava com outros nomes de peso, como os zagueiros Leonardo Silva e Réver, o astro Ronaldinho Gaúcho, o ponta-esquerdo Bernard e o centroavante Jô.

Na grande final, após classificações emocionantes contra Tijuana, do México, e Newell's Old Boys, o Galo enfrentou o Olimpia, do Paraguai. No jogo de ida, o time mineiro foi derrotado por 2 a 0, em partida que não contou com a presença de Júnior César.

Júnior César mostrou muita confiança em uma virada do Atlético sobre o Olimpia, na final da Libertadores de 2013
foto: REUTERS/Pedro Vilela

Júnior César mostrou muita confiança em uma virada do Atlético sobre o Olimpia, na final da Libertadores de 2013



No jogo de volta, o então lateral assumiu a titularidade do time com a suspensão de Richarlyson. Ao entrar no Mineirão, Júnior foi 'flagrado' cantando uma música, em tom confiante. "Não ceda agora. Confia que a história não vai terminar assim", dizia a canção. O vídeo viralizou e ficou marcado na memória dos atleticanos.

"Quando eu desço do ônibus, vejo o barulho do nosso torcedor, eu falo: 'Cara, isso vai ter que ficar em Belo Horizonte. Tem que ser nosso, não pode deixar escapar'. Era uma oportunidade única, embora tenha uma dificuldade pela frente, mas era uma oportunidade que nós não poderíamos deixar passar. Nós sabíamos que se a gente passasse por ali campeão, estávamos marcados na história do Atlético", relembra. 

Mundial e a saída do Atlético


A conquista da Libertadores levou o Atlético à disputa do Mundial de Clubes naquele ano. A competição também contava com o gigante alemão Bayern de Munique.

Na semifinal, o Galo decepcionou os torcedores e foi derrotado por 3 a 1 pelo Raja Casablanca, do Marrocos. Apesar de ser reserva naquela partida, Júnior César acredita que diversos fatores influenciaram na derrota, mas o principal deles foi que o time estava 'com a cabeça no Bayern'. 


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"Antes do Mundial, a preparação teve tantas coisas. Tudo que implantamos na caminhada da Libertadores, que unificamos, jogadores, comissão técnica, torcida, acho que fugiu um pouco no Mundial, porque foram muitas notícias, saída do Cuca, e a gente só estava com a cabeça no Bayern. A gente achava: 'Não, é o Bayern'. Esquecemos que futebol se resume dentro de campo", opina.

Júnior deixou o Atlético logo após o Mundial. Ainda emprestado pelo Flamengo em 2013, o ex-jogador não teria mais vínculo com o Rubro-Negro no ano seguinte, mas mesmo assim não permaneceu no Galo por decisão da diretoria. Segundo ele, já estava tudo acordado para a continuação no clube, mas a saída do técnico Cuca e a eliminação precoce no torneio da Fifa mudaram a visão da cúpula alvinegra. 

"Lá no Mundial, já tínhamos até definido que eu ficaria. O período que nós ficamos treinando, jogamos com o Raja, já estava definido, até porque eu já tinha manifestado interesse que eu gostaria de ficar. Na ocasião de renovação de contrato, eu tinha até abaixado meu salário para poder continuar no Atlético, porque o ambiente, a forma como o Atlético me recepcionou, tudo que estava vivenciando... Eu queria dar continuidade a isso", revela.

Ao todo, o ex-lateral disputou 71 partidas com a camisa alvinegra e ainda conquistou o Campeonato Mineiro de 2013. Após deixar Belo Horizonte, foi contratado pelo Botafogo. Além do trio carioca, Júnior passou por São Paulo, Santos Laguna, do México, e Itaboraí-RJ antes de encerrar a carreira.

Veja, na íntegra, a entrevista concedida pelo ex-jogador ao Superesportes.



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