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Carlos diz que voltaria ao Atlético: 'Seria uma alegria'

Atacante tem contrato com o Al-Shabab, da Arábia Saudita, até junho de 2024, mas deixa portas abertas para voltar ao Galo, clube que o revelou há 10 anos

16/02/2023 13:19
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Carlos defendeu o Atlético entre 2013 e 2018, quando deixou o clube rumo ao Rio Ave, de Portugal
foto: Bruno Cantini/Atlético

Carlos defendeu o Atlético entre 2013 e 2018, quando deixou o clube rumo ao Rio Ave, de Portugal

 
Revelado pelo Atlético, o atacante Carlos vê com bons olhos um possível retorno ao clube mineiro. Após defender o Galo entre 2013 e 2018, o jogador de 27 anos passou por Rio Ave e Santa Clara, ambos de Portugal, e está no Al-Shabab, da Arábia Saudita, desde 2021.
 

Fotos do atacante Carlos no Atlético

 


"Lógico que o Atlético será sempre uma possibilidade, por toda a história que tenho com o clube. Seria uma alegria poder, caso os caminhos se cruzem, voltar a atuar pelo clube", disse o jogador, em participação no quadro Por Onde Anda?, do Superesportes.

Nesta temporada, o atacante é o vice-artilheiro da principal liga do país, com 11 gols em 15 jogos - empatado com Abderazzak Hamdallah, do Al-Ittihad Jeddah, e atrás do também brasileiro Anderson Talisca, que tem 13 gols pelo Al-Nassr. 

Carlos comemora a boa fase, mas deixa as portas abertas para o retorno ao futebol brasileiro.

"Estou muito feliz aqui na Arábia. Pretendo cumprir o meu contrato e, no momento certo, parar e ver o que pretendo para o ciclo seguinte. O Brasil sempre é uma possibilidade, pois é meu país e possui um campeonato equilibrado", afirmou.

Trajetória de Carlos no Atlético


'Cria' da base alvinegra, Carlos teve a primeira oportunidade no profissional do Atlético em 2013. Na temporada seguinte, foi importante na conquista da Copa do Brasil e ainda ajudou o time a levantar a taça do Campeonato Mineiro em 2015.

Ainda ao Superesportes, Carlos relembrou com carinho os primeiros passos como profissional e citou a importância de Ronaldinho Gaúcho naquele momento de transição. 

"Sempre tive muito apoio no Atlético. Seja pelos profissionais que atuam na base, seja no elenco principal. Subi em um momento em que o clube possuía jogadores vencedores. Tinha o Ronaldinho como referência. E jogar na base de um clube do tamanho do Atlético, a pressão já faz parte da sua rotina desde cedo", disse.

O atacante também falou sobre as dificuldades iniciais. além de demonstrar muita gratidão e respeito pelo clube que o revelou.

"Então os obstáculos que enfrentei foram os normais que qualquer jovem jogador tem no seu início no ciclo profissional. Procurei, desde que subi até quando sai do clube, corresponder todas as expectativas. Tenho gratidão e muito respeito pelo Atlético por tudo que me proporcionou", finalizou.

Com apenas 21 jogos em 2016, foi emprestado ao Internacional na temporada seguinte e depois ao Paraná. Ele deixou o Atlético em definitivo em 2018, após 108 partidas e 21 gols marcados. 

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