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Conheça os melhores Lutadores Brasileiros de MMA

Os cinco nomes foram selecionados com base nas suas carreiras e no quanto contribuíram para a difusão e popularidade da modalidade

postado em 06/10/2020 10:17 / atualizado em 10/12/2021 13:30

(Foto: Freepik)

 
As artes marciais mistas ou MMA (mixed martial arts) são um desporto bastante  popular no Brasil, onde já tem uma longa tradição. Por isso mesmo, têm saído deste  país alguns dos melhores lutadores de sempre. 

Atualmente, é possível até apostar nas  lutas envolvendo os lutadores brasileiros, amplamente cobertas pelas casas de  apostas, podendo utilizar o código promocional 1XBET para tirar partido de condições  exclusivas. 

Com tantos profissionais de qualidade, é difícil selecionar os melhores lutadores  brasileiros de MMA, mas, mesmo assim, selecionamos cinco. A lista pode não ser  unânime, uma vez que deixa de fora alguns lutadores consagrados e ex-campeões de  diferentes organizações, como Maurício Rua, Lyoto Machida ou Wanderlei Silva. Ou  até talentos emergentes, como Paulo “Borrachinha”.   

Porém, julgamos que se trata de cinco nomes indissociáveis das artes marciais mistas  no Brasil, tendo selecionado os mesmos com base nas suas carreiras e no quanto  contribuíram para a difusão e popularidade da modalidade. 

Conheça abaixo as nossas  escolhas.  

Anderson Silva  


Anderson “The Spider” Silva, no seu auge, foi considerado por muitos seguidores da  modalidade o GOAT (greatest of all time). E, realmente, a sua carreira fala por si. O  lutador natural de São Paulo, atualmente com 45 anos, tem um cartel de 44  combates no MMA, com 34 vitórias (20 por nocaute) e 9 derrotas (houve um sem  resultado).  

Anderson chegou a passar pelo Pride, mas foi no UFC que mostrou toda a sua  qualidade, onde começou em 2006, quando bateu Chris Leben no seu primeiro  combate. 

Pouco depois, no mesmo ano, teve a oportunidade de lutar com Rich  Franklin, pelo título de Peso Médio, tendo vencido o combate ainda na primeira  ronda do UFC 64. Teve um percurso invicto durante anos, vencendo grandes nomes  como Dan Henderson ou Vitor Belfort, e quebrando vários recordes, entre os quais o  recorde de defesas de um cinturão no UFC.  

O fim do seu reinado chegou somente em 2013, quando perdeu de forma  surpreendente com Chris Weidman, duas vezes. Na segunda, por ter sofrido uma  lesão grave, partindo uma perna, da qual conseguiu recuperar, mas já sem  apresentar o nível de outrora.  

Amanda Nunes  


Amanda Nunes, ou “Leoa”, como é também conhecida, é a atual campeã de Peso  Galo e de Peso Leve, da divisão feminina, do UFC. A lutadora brasileira, de 32 anos,  natural da Pojuca, na Bahia, tem tido um percurso verdadeiramente impressionante.  O seu cartel, até ao momento, regista 20 vitórias (13 por KO) e somente 4 derrotas  em 24 lutas.  

Ela entrou no Ultimate Fighting Championship em 2013, sofrendo apenas uma derrota  até ao momento sob essa organização, que surgiu no ano seguinte, frente a Cat  Zingano. Desde então, não voltou a perder. 

Ela foi a primeira brasileira a se tornar  campeã do UFC, no Peso Galo, quando surpreendeu a americana Miesha Tate, com  um mata-leão, na primeira ronda do principal combate do UFC 200, em 2016.  

Após defender com sucesso o cinturão, na divisão Peso Galo, a brasileira bateu em  dezembro de 2018 a compatriota Cris Cyborg, conquistando o título também na divisão Peso Pena e tornando-se na primeira mulher campeã de duas categorias do  UFC.  

José Aldo  


José “Junior” Aldo, no seu pico, foi também um dos melhores lutadores de MMA.  Apesar de já competir há bastante tempo, tem somente 34 anos, apresentando um  record de 28 vitórias (17 KO) e 7 derrotas, em 35 combates oficiais. Há histórias de  vida que dão um filme e a de Aldo deu mesmo origem ao filme Mais Forte que o Mundo, lançado em 2016.  

O lutador natural de Manaus passou por várias organizações antes de chegar ao WEC –  World Extreme Cagefighting, onde se estreou em 2008. Venceu o cinturão de Peso  Pena nessa organização em 2009, frente a Mike Brown. Em 2011, entrou no UFC,  onde defendeu e unificou o cinturão da divisão Peso Pena, com uma vitória sobre  Mark Hominick.  

Seria destronado somente em 2015, após uma derrota com o controverso Conor  McGregor. Chegaria a recuperar o título, após o irlandês deixá-lo vago, mas perdê-lo ia pouco depois para Max Holloway. 

Ainda em atividade e com vários nocautes e  performances da noite ao longo da carreira, é certamente um lutador que ficará para  a história como um dos melhores.  

Vítor Belfort


Vítor Belfort, ou “the Phenom”, como é conhecido pelos fãs, teve uma das mais  longas carreiras nas artes marciais mistas, apresentando-se sempre num ótimo  patamar competitivo. 

O lutador de 43 anos, natural do Rio de Janeiro, terminou a  carreira em 2018, com um cartel de 26 vitórias e 14 derrotas em 41 combates, a  maior parte das quais frente a grandes nomes, como Anderson Silva ou Jon Jones.  

Belfort iniciou a carreira aos 19 anos, tendo tido a primeira luta oficial em 1996, no  SuperBrawl 2. Logo ao seu terceiro combate oficial, então já no UFC 12, venceu o  torneio de pesados. Passou por diferentes organizações, como o Pride ou o  Strikeforce, mas foi no UFC que ganhou o título mais importante da carreira. Em  2004, conquistou o título de Meio Pesado, por nocaute técnico, frente a Randy  Couture, mas perdê-lo-ia no mesmo ano para Randy.  

Ao longo da carreira, Vítor teve mais oportunidades de lutar pelo cinturão do UFC, no  Peso Médio e Meio Pesado, mas não voltaria a ganhar o mesmo. Fica para a memória  como um dos lutadores mais entusiasmantes de sempre, que não se recusava a uma  luta, tendo quebrado em 2015 o recorde de mais nocautes da história do UFC.  

Royce Gracie  


Poder-se-á alegar que Royce Gracie não teve grande carreira nas artes marciais  mistas e sim no vale-tudo, mas o vale-tudo foi a base da qual resultou as MMA como  as conhecemos hoje em dia. E, nesse sentido, Gracie foi muito importante para  muitos lutadores brasileiros. Royce, atualmente com 53 anos, é natural do Rio de  Janeiro, tendo um cartel de 15 vitórias (12 por finalização), 3 empates e 2 derrotas  em 20 lutas oficiais. 
 
Royce, portanto, foi um dos precursores das MMA, sendo que o seu irmão Rorion foi o  fundador do UFC. Ele começou por representar a família Gracie no UFC 1, “The  Beggining”, em 1993, com a tarefa de mostrar ao mundo que a técnica – que era  apanágio do Gracie jiu-jitsu – poderia suplantar a força. E conseguiu, uma vez que  Gracie acabaria por conquistar esse, bem como outros dois torneios do Ultimate  Fighting Championship. 

Os primeiros anos do UFC corresponderam ao período áureo do Gracie, que fez  depois um hiato de cinco anos nas artes marciais mistas, passando posteriormente  por outras organizações, desde o Pride ao Bellator. Mas já sem conquistar títulos.  Mesmo assim, ele deixou um legado que inspirou atletas um pouco por todo o mundo,  ajudando a colocar o GJJ no mapa.