
As artes marciais mistas ou MMA (mixed martial arts) são um desporto bastante popular no Brasil, onde já tem uma longa tradição. Por isso mesmo, têm saído deste país alguns dos melhores lutadores de sempre.
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Com tantos profissionais de qualidade, é difícil selecionar os melhores lutadores brasileiros de MMA, mas, mesmo assim, selecionamos cinco. A lista pode não ser unânime, uma vez que deixa de fora alguns lutadores consagrados e ex-campeões de diferentes organizações, como Maurício Rua, Lyoto Machida ou Wanderlei Silva. Ou até talentos emergentes, como Paulo “Borrachinha”.
Porém, julgamos que se trata de cinco nomes indissociáveis das artes marciais mistas no Brasil, tendo selecionado os mesmos com base nas suas carreiras e no quanto contribuíram para a difusão e popularidade da modalidade.
Conheça abaixo as nossas escolhas.
Anderson Silva
Anderson “The Spider” Silva, no seu auge, foi considerado por muitos seguidores da modalidade o GOAT (greatest of all time). E, realmente, a sua carreira fala por si. O lutador natural de São Paulo, atualmente com 45 anos, tem um cartel de 44 combates no MMA, com 34 vitórias (20 por nocaute) e 9 derrotas (houve um sem resultado).
Anderson chegou a passar pelo Pride, mas foi no UFC que mostrou toda a sua qualidade, onde começou em 2006, quando bateu Chris Leben no seu primeiro combate.
Pouco depois, no mesmo ano, teve a oportunidade de lutar com Rich Franklin, pelo título de Peso Médio, tendo vencido o combate ainda na primeira ronda do UFC 64. Teve um percurso invicto durante anos, vencendo grandes nomes como Dan Henderson ou Vitor Belfort, e quebrando vários recordes, entre os quais o recorde de defesas de um cinturão no UFC.
O fim do seu reinado chegou somente em 2013, quando perdeu de forma surpreendente com Chris Weidman, duas vezes. Na segunda, por ter sofrido uma lesão grave, partindo uma perna, da qual conseguiu recuperar, mas já sem apresentar o nível de outrora.
Amanda Nunes
Amanda Nunes, ou “Leoa”, como é também conhecida, é a atual campeã de Peso Galo e de Peso Leve, da divisão feminina, do UFC. A lutadora brasileira, de 32 anos, natural da Pojuca, na Bahia, tem tido um percurso verdadeiramente impressionante. O seu cartel, até ao momento, regista 20 vitórias (13 por KO) e somente 4 derrotas em 24 lutas.
Ela entrou no Ultimate Fighting Championship em 2013, sofrendo apenas uma derrota até ao momento sob essa organização, que surgiu no ano seguinte, frente a Cat Zingano. Desde então, não voltou a perder.
Ela foi a primeira brasileira a se tornar campeã do UFC, no Peso Galo, quando surpreendeu a americana Miesha Tate, com um mata-leão, na primeira ronda do principal combate do UFC 200, em 2016.
Após defender com sucesso o cinturão, na divisão Peso Galo, a brasileira bateu em dezembro de 2018 a compatriota Cris Cyborg, conquistando o título também na divisão Peso Pena e tornando-se na primeira mulher campeã de duas categorias do UFC.
José Aldo
José “Junior” Aldo, no seu pico, foi também um dos melhores lutadores de MMA. Apesar de já competir há bastante tempo, tem somente 34 anos, apresentando um record de 28 vitórias (17 KO) e 7 derrotas, em 35 combates oficiais. Há histórias de vida que dão um filme e a de Aldo deu mesmo origem ao filme Mais Forte que o Mundo, lançado em 2016.
O lutador natural de Manaus passou por várias organizações antes de chegar ao WEC – World Extreme Cagefighting, onde se estreou em 2008. Venceu o cinturão de Peso Pena nessa organização em 2009, frente a Mike Brown. Em 2011, entrou no UFC, onde defendeu e unificou o cinturão da divisão Peso Pena, com uma vitória sobre Mark Hominick.
Seria destronado somente em 2015, após uma derrota com o controverso Conor McGregor. Chegaria a recuperar o título, após o irlandês deixá-lo vago, mas perdê-lo ia pouco depois para Max Holloway.
Ainda em atividade e com vários nocautes e performances da noite ao longo da carreira, é certamente um lutador que ficará para a história como um dos melhores.
Vítor Belfort
Vítor Belfort, ou “the Phenom”, como é conhecido pelos fãs, teve uma das mais longas carreiras nas artes marciais mistas, apresentando-se sempre num ótimo patamar competitivo.
O lutador de 43 anos, natural do Rio de Janeiro, terminou a carreira em 2018, com um cartel de 26 vitórias e 14 derrotas em 41 combates, a maior parte das quais frente a grandes nomes, como Anderson Silva ou Jon Jones.
Belfort iniciou a carreira aos 19 anos, tendo tido a primeira luta oficial em 1996, no SuperBrawl 2. Logo ao seu terceiro combate oficial, então já no UFC 12, venceu o torneio de pesados. Passou por diferentes organizações, como o Pride ou o Strikeforce, mas foi no UFC que ganhou o título mais importante da carreira. Em 2004, conquistou o título de Meio Pesado, por nocaute técnico, frente a Randy Couture, mas perdê-lo-ia no mesmo ano para Randy.
Ao longo da carreira, Vítor teve mais oportunidades de lutar pelo cinturão do UFC, no Peso Médio e Meio Pesado, mas não voltaria a ganhar o mesmo. Fica para a memória como um dos lutadores mais entusiasmantes de sempre, que não se recusava a uma luta, tendo quebrado em 2015 o recorde de mais nocautes da história do UFC.
Royce Gracie
Poder-se-á alegar que Royce Gracie não teve grande carreira nas artes marciais mistas e sim no vale-tudo, mas o vale-tudo foi a base da qual resultou as MMA como as conhecemos hoje em dia. E, nesse sentido, Gracie foi muito importante para muitos lutadores brasileiros. Royce, atualmente com 53 anos, é natural do Rio de Janeiro, tendo um cartel de 15 vitórias (12 por finalização), 3 empates e 2 derrotas em 20 lutas oficiais.
Royce, portanto, foi um dos precursores das MMA, sendo que o seu irmão Rorion foi o fundador do UFC. Ele começou por representar a família Gracie no UFC 1, “The Beggining”, em 1993, com a tarefa de mostrar ao mundo que a técnica – que era apanágio do Gracie jiu-jitsu – poderia suplantar a força. E conseguiu, uma vez que Gracie acabaria por conquistar esse, bem como outros dois torneios do Ultimate Fighting Championship.
Os primeiros anos do UFC corresponderam ao período áureo do Gracie, que fez depois um hiato de cinco anos nas artes marciais mistas, passando posteriormente por outras organizações, desde o Pride ao Bellator. Mas já sem conquistar títulos. Mesmo assim, ele deixou um legado que inspirou atletas um pouco por todo o mundo, ajudando a colocar o GJJ no mapa.