Esportes
2

Fórmula 1

GP da Espanha marca o renascimento da Mercedes? Confira os palpites

Carros da Mercedes terem terminado entre os cinco primeiros no GP da Espanha tem gerado especulações para os próximos circuitos

postado em 01/06/2022 18:56

(Foto: Mercedes)
Será que o fato de ter dois carros da Mercedes entre os cinco primeiros no GP da Espanha indica uma crescente da companhia após o desfecho da primeira temporada? Acompanhe os palpites sobre os próximos circuitos. 

Mais do que merecido, George Russell conquistou o terceiro lugar no pódio, mas Lewis Hamilton também obteve um resultado para lá de satisfatório ao cruzar a linha de chegada entre os cinco primeiros. Entretanto, não foi tão fácil assim.

Após largar em sexto, o heptacampeão foi parar na última posição e sugeriu desistir da prova após seu pneu furar e acertar o carro do dinamarquês Kevin Magnussen.Com a negativa da Mercedes, o piloto se recuperou e finalizou o GP da Espanha em quinto lugar.

Para Toto Wolff, chefe da Mercedes, o fato de Hamilton continuar após o incidente foi importante: “não foi apenas a moral dele, mas também a nossa moral.”, pontuou em uma de suas entrevistas depois da prova.

Ao que tudo indica, a escuderia alemã aprendeu a lição e tomou fôlego para o resto da temporada. Consertou os problemas dos quiques endêmicos e está de volta na competição por mais um título, batendo de frente com as favoritas Ferrari e RBR.

Fábio Seixas e Flávio Gomes, apresentadores da Live F1, apresentada pelo UOL Esportes, debateram se o resultado no GP da Espanha pode levar a Mercedes de volta ao ponto mais alto do pódio. Durante o programa, Seixas defendeu a possibilidade de Hamilton ter brigado pela vitória se não tivesse passado por problemas no início da corrida.

“Ficou uma pulguinha atrás da orelha… Será que ele não venceria a prova?”, perguntou. Além disso, o jornalista pontuou que o piloto só não conseguiu a quarta colocação diante do vazamento de água no fim da prova.

Por outro lado, Gomes foi mais cauteloso quando falou sobre a hipótese da Mercedes superar a Ferrari e grudar na RBR durante as próximas corridas. Apesar do número de pit stops ser o mesmo, tanto para o primeiro quanto para o terceiro colocado, Verstappen carrega mais de 30 segundos de vantagem em cima de Russell.

“Estamos recolocando a Mercedes na brincadeira, mas ainda tem meio minuto em uma corrida de uma hora e meia. A diferença ainda é grande", considerou. Gomes finalizou o programa dizendo que passado o GP da Espanha, a próxima missão da escuderia alemã é continuar no desenvolvimento do carro e reduzir a distância para a Red Bull.

Dito isso,que tal conhecer um pouco sobre essas três equipes que aceleram, ainda mais, o coração dos amantes da F1? Confira a seguir.

As três maiores equipes do GP da Espanha: Mercedes, RBR e Ferrari


Mercedes-AMG Petronas F1 Team


Popularmente conhecida como Mercedes e apelidada de “Flecha de Prata”, a famosa escuderia alemã estreou na F1 em 1954, no GP da França e logo de cara se consagrou bicampeã com o automobilista Juan Manuel Fangio.

Contudo, apesar do sucesso, em 1955 a equipe se envolveu em um trágico acidente durante as 24 Horas de Le Mans e foi responsável pela morte de 80 pessoas. Foram 45 anos até retornar à competição em 2010.

Desde então é considerada uma das maiores vencedoras, com 8 títulos seguidos, de 2014 a 2021. Ao longo de seus quase 70 anos, a escuderia carrega consigo o nome de pilotos que se consagraram campeões. Dentre eles, Fangio, mencionado anteriormente, Nico Rosberg em 2016 e Lewis Hamilton de 2014 até 2020.

Além desses três nomes, outro piloto bastante conhecido por integrar a equipe foi Michael Schumacher durante 2010, 2011 e 2012, mesmo sem ganhar a competição.

Vale dizer que, por motivos óbvios, seus motores sempre foram fornecidos pela Mercedes.

Oracle Red Bull Racing


Mais conhecida como RBR ou Red Bull, a equipe de automobilismo compete na F1 desde o GP da Austrália em 2005, quando Christian Horner comprou a Jaguar Racing. Desde então, carrega 4 títulos consecutivos na sua história, de 2010 a 2013.

Dentre seus campeões, destacamos o atual Max Verstappen, neerlandês que defende a equipe desde 2016 e o alemão Sebastian Vettel, responsável pelos 4 títulos mencionados acima. Além desses dois nomes, Mark Webber defendeu a RBR de 2007 a 2013 e Daniel Ricciardo de 2014 a 2018.

Seu motor atual é fornecido pela Honda, mas a equipe já carregou o nome de grandes marcas como Cosworth, Ferrari e Renault.

Scuderia Ferrari


Conhecida por ser a equipe mais famosa e tradicional da F1, além de carregar mais fãs ao redor do mundo, a Ferrari estreou em 1950, no GP de Mônaco.

A lista de pilotos campeões da Ferrari é grande e variada. Por isso, optamos por dividir em décadas para não ficar muito complicado.

Alberto Ascari recebeu os dois primeiros títulos da equipe em 1952 e 1953. Juan Manuel Fangio - sim, o mesmo que correu pela Mercedes em 54 e 55 - levou a melhor em 1956 e Mike Hawthorn foi o terceiro a erguer o troféu em 1958.

Na década de 60, Phil Hill garantiu o pódio em 1961 e John Surtees em 1964.

Corta para os anos 70. Niki Lauda levou a melhor em 1975 e 1977, seguido por Jody Scheckter em 1979.

Já nos anos 2000, Michael Schumacher deixou seu nome por 5 anos consecutivos nos pódios da F1, seguido por Kimi Räikkönen em 2007.

Além de tantas personalidades e datas, Niki Lauda e Felipe Massa também marcaram seus nomes na famosa equipe italiana. Da mesma forma que a Mercedes, os motores da Ferrari sempre foram fornecidos pela própria equipe.

Agora que você já sabe quais são os pilotos e as equipes mais famosas da F1, fique de olho nas próximas temporadas, porque depois desse GP da Espanha, muita coisa pode acontecer.