
Juninho é um dos atletas do atual grupo do América com maior tempo de 'casa'
Há mais de seis anos no América, Juninho acredita que o clube subiu de patamar nas últimas temporadas. Em entrevista ao Superesportes, o volante de 34 anos revelou como o Coelho saiu da Série B do Campeonato Brasileiro para a disputa da Copa Libertadores em um ano.
Capitão e ídolo do time, Juninho chegou ao América em 2016, quando a equipe estava na Série A. Desde então, participou de dois rebaixamentos, dois acessos, semifinal da Copa do Brasil e frase de grupos da Libertadores.
Com tanta experiência no Lanna Drumond, o camisa 8 explica que a 'chave' começou a mudar ainda em 2019, após a queda para a Segunda Divisão. Segundo ele, o clube alterou a mentalidade, pensando mais a longo prazo.
"O trabalho vem desde 2019, a partir do momento que, em 2018, nós fomos rebaixados, deu um basta em tudo. A chave começou a mudar, a forma de enxergar tudo. Nos levou a uma boa campanha em 2019 - não ao acesso, mas a uma recuperação. (...) Entra em 2020, onde nós conseguimos o acesso e uma campanha histórica na Copa do Brasil", explicou.
"O América começou a mudar a cabeça, a mentalidade, a forma de pensar. Talvez, o América só pensava no momento, na hora, 'vamos fazer isso, aquilo', e não dava certo, e acumulava tudo aquilo que tinha feito no momento e não conseguia se programar melhor", complementou.
Outro ponto citado por Juninho foram os contratos mais longos feitos pelo América. Neste ano, por exemplo, a maioria das contratações foram em definitivos e com vínculos maiores, casos de Éder, Iago Maidana, Ricardo Silva, Emmanuel Martinez, Gonzalo Mastriani e Aloísio.
"Começou a mentalizar em um prazo maior. 'Opa, vamos começar aqui, mas vamos pensar ali'. Acho que isso foi a grande diferença. Começou a trabalhar o hoje, mas sempre com pensamento no amanhã. Começou a fazer contratos um pouco mais longo com jogadores e a 'preparar uma terra'", afirmou Juninho.
Entrevista com Juninho
Com 313 jogos pelo América, Juninho é o quarto atleta que mais entrou em campo vestindo a camisa alviverde. Na atual temporada, é considerado um dos pilares do time pelo técnico Vagner Mancini.
Ao Superesportes, o capitão do Coelho falou como se manteve no clube por tantos anos, disse que Marcus Salum (presidente da SAF) é alma do América e comentou as saídas de Jailson e de Pedrinho, entre outros assuntos. Clique aqui e veja o vídeo na íntegra.