Atlético busca feito de três times nos pontos corridos para ser campeão
Ao fim do 1° turno, Galo precisa tirar sete pontos de distância para o líder Palmeiras; desde 2003, três times estiveram em situação parecida e foram campeões
Cuca retorna ao Atlético com missão de conquistar feito realizado por apenas três times para ser campeão brasileiro novamente
O Atlético busca um feito realizado por apenas três times na era dos pontos corridos para ser campeão brasileiro mais uma vez. O objetivo, ao fim do primeiro turno, é tirar sete pontos de distância para o líder Palmeiras.
2008 - São Paulo encerrou a 19ª rodada em 4° lugar, com 33 pontos, a oito de distância do líder Grêmio
- foto: Wander Roberto/VIPCOMMSão Paulo fez 42 pontos no segundo turno e terminou com três de vantagem para o Grêmio, conquistando o terceiro título consecutivo no Campeonato Brasileiro - foto: Rubens Chiri/São Paulo2009 - Flamengo encerrou a 19ª rodada em 10° lugar, com 27 pontos, a dez de distância do líder Internacional
- foto: Divulgação/FlamengoFlamengo fez 40 pontos no segundo turno e terminou com dois de vantagem para o Inter, sagrando-se campeão - foto: Reprodução2018 - Palmeiras encerrou a 19ª rodada em 6° lugar, com 33 pontos, a oito de distância do líder São Paulo
- foto: Cesar Greco/PalmeirasPalmeiras fez 47 pontos no segundo turno e terminou com oito de vantagem para o Flamengo, vice-líder, sagrando-se campeão - foto: Divulgação/Palmeiras
Desde 2003, quando o Campeonato Brasileiro passou a ser integralmente disputado no formato de pontos corridos, três clubes conseguiram tirar vantagens - ainda maiores - para os líderes da 20ª a 38ª rodada e levantaram a taça.
O primeiro deles foi o São Paulo, em 2008. Ao fim do primeiro turno, os comandados do técnico Muricy Ramalho ocupavam o 4° lugar (assim como o Atlético atualmente), com 33 pontos, a oito de distância do líder Grêmio.
Na segunda metade da competição, o Tricolor somou 42 pontos. A campanha ainda foi suficiente para que o clube paulista terminasse com três pontos de vantagem para o Grêmio, vice-líder - conquistando o terceiro título consecutivo na Série A.
No fim do ano passado, o Atlético emprestou Alan Franco ao Charlotte FC. Ele está no Talleres, da Argentina. - foto: Divulgação/AtléticoAtacante Ademir foi contratado pelo Atlético após o fim do vínculo com o América. - foto: Divulgação/AtléticoMeio-campista Guilherme Castilho voltou de empréstimo do Juventude. Clube deseja vender o jogador em definitivo nesta janela de transferências. - foto: Pedro Souza/AtléticoMeia Nathan foi emprestado ao Fluminense no início deste ano. - foto: Divulgação/AtléticoAtacante Fábio Gomes foi contratado no início deste ano. - foto: Divulgação/AtléticoAtacante Diego Costa rescindiu com o Atlético no início deste ano. - foto: Divulgação/AtléticoMeia Hyoran foi emprestado ao Bragantino em janeiro. - foto: Divulgação/AtléticoVolante Otávio foi emprestado ao Atlético em fevereiro pelo Bordeaux, da França. Ele já assinou em definitivo com o Alvinegro. - foto: Divulgação/AtléticoVolante Tchê Tchê rescindiu com o Atlético em abril para assinar em definitivo com o Botafogo. - foto: Divulgação/AtléticoAtacante Luis Otávio Echaporã foi emprestado para a Ponte Preta em abril. - foto: Divulgação/AtléticoZagueiro Micael foi emprestado ao Houston Dynamo, dos Estados Unidos, em abril. - foto: Divulgação/AtléticoMeia Dylan foi vendido ao New England Revolution, dos Estados Unidos, em abril. - foto: Divulgação/AtléticoAtacante Savarino foi vendido ao Real Salt Lake, dos Estados Unidos, em abril. - foto: Divulgação/AtléticoSem clube desde que deixou o Metz, da França, zagueiro Jemerson foi contratado pelo Atlético em junho. - foto: Divulgação/AtléticoSem clube desde que deixou o Shenzen FC, da China, atacante Alan Kardec assinou pelo Atlético em junho. - foto: Divulgação/AtléticoEmprestado pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, meia-atacante Pedrinho assinou pelo Atlético em junho. - foto: Divulgação/AtléticoNo fim de junho, jovem atacante Sávio foi vendido ao Grupo City. Ele foi repassado ao PSV, da Holanda. - foto: Divulgação/AtléticoSem clube após o fim do contrato com o Boca Juniors, da Argentina, atacante Cristian Pavón assinou pelo Atlético em julho. - foto: Divulgação/Atlético
Em 2009, foi a vez do Flamengo conquistar feito ainda mais impressionante. Ao fim do primeiro turno, o time liderado por Adriano "Imperador" era o 10° colocado na tabela, com 27 pontos, a dez de distância do líder Internacional.
No segundo turno, o Rubro-Negro somou 40 pontos. A campanha de recuperação fez com que o Fla levantasse o título com dois pontos de vantagem para o Inter, vice-líder.
Tal façanha só voltaria a ser alcançada nove anos depois. Em 2018, o Palmeiras encerrou o primeiro turno na 6ª posição, com 33 pontos, a oito de distância do líder São Paulo.
Absoluto, o Verdão somou incríveis 47 pontos na segunda metade do Campeonato Brasileiro e ainda terminou com oito de vantagem para o Flamengo, vice-líder.
Contas para o Atlético no Brasileiro
Nesta segunda-feira (25), o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) calculava que o time que alcançar 74 pontos na atual edição do Campeonato Brasileiro terá 99% de chances de levantar a taça.
O Atlético é o 4° colocado na tabela, com 32 pontos. Portanto, para chegar à marca estipulada pelos matemáticos da UFMG, o Galo precisaria somar outros 42.
Entre os exemplos citados na reportagem, tais números foram alcançados pelo São Paulo (42), em 2008, e pelo próprio Palmeiras, que somou 47 no segundo turno de 2018.
A forma mais prática de alcançar os 74, para o Atlético, se dá por meio da conquista de 14 vitórias em 19 jogos restantes na competição. Em outro cenário, 13 vitórias e três empates também poderiam deixar o time de Cuca bem próximo de um novo título.
O cenário é desafiador, mas o Galo tem motivos para acreditar na retomada do bom desempenho com o comandante da temporada mais vitoriosa da história do clube. Em ambos os turnos do Campeonato Brasileiro de 2021, o Atlético somou 42 pontos (com 13 vitórias, três empates e três derrotas) - exatamente os números calculados como necessários, pela UFMG, para mais uma conquista.