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Sérgio Coelho revela pedidos de Coudet no Atlético e projeta próxima janela

Presidente do Galo relembrou "desejos frustrados" de Chacho no clube mineiro e enfatizou esforço da diretoria para atender pedidos; novos reforços podem vir

12/04/2023 14:00 / atualizado em 11/04/2023 23:42
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Eduardo Coudet (técnico) e Sérgio Coelho (presidente), do Atlético
foto: Pedro Souza/Atlético

Eduardo Coudet (técnico) e Sérgio Coelho (presidente), do Atlético


Em entrevista concedida nessa terça-feira (11/4), o presidente Sérgio Coelho relembrou pedidos frustrados de Eduardo Coudet no Atlético e projetou a próxima janela de transferências.

De acordo com o dirigente, existe a possibilidade de que o Galo contrate reforços, mas respeitando os limites do orçamento estabelecido para 2023.
 
 

Os mais recentes desejos de Coudet estavam relacionados com as baixas sofridas pelo Atlético. Na vaga de primeiro volante, o Galo perdeu o titularíssimo Allan por uma lesão. Já no ataque, Ademir e Eduardo Sasha foram negociados com outros clubes (Bahia e Red Bull Bragantino, respectivamente).

"Quando foi para fechar a janela, alguns dias antes, nós fomos procurados pelo treinador, que nos pediu um primeiro volante (devido à contusão do Allan) e um centroavante. E nós autorizamos que ele procurasse esses dois jogadores", lembrou Sérgio Coelho.

"Ele nos falou a respeito do Battaglia, que nós contratamos, e nos indicou dois outros centroavantes - que, posteriormente, não foram aprovados pelo nosso processo de contratação, com o CIGA. E não houve tempo de trazer mais nenhum outro jogador", prosseguiu.

Alguns dos nomes pedidos por Coudet


O presidente do Atlético também confirmou alguns dos nomes indicados pelo treinador argentino no início da temporada. O dirigente enfatizou que o clube mineiro fez propostas envolvendo compensação financeira aos clubes do exterior envolvidos, mas não obteve sucesso.

"No início do ano, nosso treinador nos indicou o Gilberto, lateral-direito do Benfica; o Preciado, equatoriano (lateral-direito do Genk, da Bélgica) e o Hugo (Mallo), espanhol que joga no Celta de Vigo (da Espanha) como lateral-direito. Nós tentamos contratar os três fazendo investimentos e, mesmo assim, seus clubes não os liberaram. Fica claro que a gente ia trazer um", argumentou.

"Ele indicou dois zagueiros: Luan Peres (Fenerbahçe, da Turquia) e Felipe (Nottingham Forest, da Inglaterra). Tentamos trazer fazendo investimentos. Tentamos trazer um e não conseguimos, porque seus clubes não liberaram", acrescentou.

"Tivemos a sorte e a competência do nosso treinador nos indicar o lateral-direito Saravia e o zagueiro Lemos. Trouxemos esses dois jogadores espetaculares e estamos muito felizes com eles", completou o mandatário alvinegro.

Próxima janela de transferências


O Atlético deve fazer ajustes no elenco no meio do ano. O presidente considera a possibilidade de buscar um novo atacante caso o lesionado Alan Kardec não retorne até a metade da temporada. Ainda assim, Sérgio Coelho destacou que as possíveis chegadas seriam "dentro das condições" do clube.

"Considerando que o Kardec não volte até o meio do ano, nós vamos precisar. Nós estamos com quatro atacantes. Nós sabemos da nossa deficiência. Paulinho, quando machucou domingo (contra o América), eu até gelei", disse.

"Não estamos fazendo promessas aqui. Se a gente assinar uma SAF até lá, nós vamos fazer investimentos, certamente. Mas nós temos que trabalhar e, dentro das nossas condições, achar um jogador que a gente possa trazer para suprir essa deficiência no ataque, porque nas demais posições estamos bem", justificou.
 
 

Por fim, Coelho fez uma avaliação do elenco do Atlético. Na análise do dirigente, a carência mais urgente é mesmo no setor ofensivo. Atualmente, apenas três dos cinco nomes do ataque estão à disposição: Hulk, Paulinho, Pavón, Vargas (lesionado) e Alan Kardec (lesionado).

"Estamos bem de goleiros. Temos dois laterais-direitos, três esquerdos. Muitos lesionados. Estamos bem de zagueiros, de primeiro volante. À frente do primeiro volante, que ele (Coudet) joga com três, nós temos seis jogadores. E, no ataque, temos quatro. Então, talvez, no ataque, nós precisamos sim. Não estamos em desacordo com ele em relação a isso não, mas temos um orçamento para cumprir. Não podemos gastar acima daquilo que a gente pode gastar", encerrou.

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