- Não há time reserva. Existem jogadores que jogam mais, alguns têm sido mais utilizados, mas temos um regime de meritocracia. Não gostamos da denominação de time reserva, isso só tem na cabeça das pessoas. É óbvio que diante de uma vitória pode parecer arrogante da minha parte, mas já falamos em derrotas também. A realidade é essa. Não jogou o time reserva, jogou o Botafogo - destacou Severino, que substituiu Luís Castro, suspenso.
Embora o Brasileirão esteja somente no início, o auxiliar falou sobre o que pensa a respeito das chances de título da equipe na competição.
- A liderança é importante porque queremos ficar em primeiro. Jogamos para ganhar e queremos ganhar. Mas pensar nisso (título) na quarta rodada é pensar quando o avião ainda não decolou - destacou Severino, ao pregar o pensamento jogo a jogo.
Vítor Severino: 'Não temos super-homens'
Para o auxiliar, é impossível adivinhar o que acontecerá até no próximo jogo, sobretudo em relação ao elenco botafoguense. Por isso, prossegue, se faz necessário o rodízio.
- É por isso que temos médicos, o departamento de fisiologia, de análise de jogo. Cada um faz o que tem que fazer e escolhemos as melhores peças. Não temos super-homens, ninguém consegue jogar de três em três dias.
O auxiliar técnico voltou a valorizar o time que foi a campo no Nilton Santos ao dizer que a equipe somou mais três pontos, se manteve 100% e na liderança da Série por merecimento.
- Nossa equipe conseguiu ter valores melhores que o Atlético, e isso acontece porque somos bons tecnicamente. E gerimos bem fisicamente - completou.
O Botafogo volta a campo na próxima quinta-feira (11), quando recebe o Corinthians pela quinta rodada do Brasileirão, às 19h (de Brasília).