Pelé nasceu na cidade de Três Corações, no Sul de Minas Gerais, em 23 de outubro de 1940. As estrelas escolhidas para serem substituídas no escudo do Cruzeiro foram a central, a da direita e a superior, com as outras duas seguindo.
Pelé enfrentou o Cruzeiro 11 vezes, entre 1958 e 1974. Foram quatro vitórias de Pelé, então meia-atacante do Santos, dois empates e cinco triunfos celestes, os mais marcantes deles na final da Taça Brasil de 1966, por 6 a 2 em casa, no Mineirão, em Belo Horizonte, e 3 a 2 como visitante, no Pacaembu, em São Paulo - título reconhecido posteriormente como equivalente ao Campeonato Brasileiro.
Dos 1.279 gols contabilizados da artilharia de Pelé, seis foram contra o Cruzeiro: um hat-trick em 1958, num triunfo por 4 a 2; em uma derrota por 4 a 3 em março de 1966; no jogo de volta da final da Taça Brasil daquele ano; e em uma vitória por 2 a 0 em 1968.
O Rei do Futebol morreu aos 82 anos no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele estava internado desde 29 de novembro por conta de infecções respiratórias e tratava um câncer de cólon. Ele será velado na próxima segunda-feira (2), na Vila Belmiro, estádio do Santos, no litoral paulista.
Fifa sugeriu ideia semelhante à CBF
Em 11 de dezembro deste ano, com Pelé já internado e em meio à Copa do Mundo do Catar, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) sugeriu à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que três das estrelas acima do escudo por conta do título mundial fossem trocadas por corações. A CBF não se manifestou a respeito à época.
Além de fazer referência à cidade de Pelé, o Rei do Futebol participou das três primeiras conquistas mundiais do Brasil: em 1958, na Suécia; 1962, no Chile; em 1970, no México. Depois, a Seleção Brasileira foi campeã em 1994, nos Estados Unidos; e em 2002, no Japão e na Coreia do Sul.