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Justiça condena integrante da Galoucura que tentou matar cruzeirense

Ao todo, cinco integrantes foram denunciados. Outro torcedor julgado nesta quinta-feira teve o crime, ocorrido em 2018, reclassificado para lesão corporal leve

30/03/2023 23:42 / atualizado em 30/03/2023 23:53
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Sentença foi lida pela juíza Fabiana Cardoso Gomes nesta quinta-feira (30/3)
foto: Joubert Oliveira/Fórum Lafayette/TJMG

Sentença foi lida pela juíza Fabiana Cardoso Gomes nesta quinta-feira (30/3)



Bruno Luis Barros - Estado de Minas

Dois dos cinco integrantes da torcida Galoucura, acusados de tentativa de homicídio contra um torcedor do Cruzeiro em 4 de março de 2018, foram condenados pela Justiça mineira nesta quinta-feira (30/3). Um deles foi sentenciado a 11 anos de prisão. 

À época, uma briga envolvendo 18 torcedores de Atlético e Cruzeiro levou um torcedor inconsciente para o Hospital Pronto-Socorro João XXIII. O homem de 30 anos foi agredido com pauladas, chutes e socos entre a Avenida Amazonas e a Rua Cura D'Ars, no bairro Prado, em Belo Horizonte. 
 
Segundo informações da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) na ocasião, a vítima do espancamento precisou passar por cirurgias. Ao justificarem a violência, os atleticanos afirmaram que foram provocados pelo cruzeirense.
 
Agora, em um novo capítulo, Diego Felipe de Jesus foi condenado a 11 anos de prisão em regime fechado. O conselho de sentença também reconheceu o crime de promoção de tumulto e incitação à violência. 
 
A juíza Fabiana Cardoso Gomes pontuou que ele está preso desde agosto de 2020 - o que ainda não dá direito à progressão de regime. No entanto, a magistrada permitiu que ele aguarde a fase de recurso em liberdade provisória e determinou a expedição de um alvará de soltura.
 
Por outro lado, Marcos Vinicius de Melo teve a classificação de tentativa de homicídio modificada para lesão corporal leve e também reconheceu o crime de promoção de tumulto e incitação à violência. Logo, ele foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão em regime semiaberto, que foi convertido para o aberto em virtude do tempo que o acusado já esteve preso.
 
Em janeiro deste ano, outro integrante da Galoucura, Renato Concórdia da Silva, ganhou a liberdade após a Justiça acatar o argumento da defesa de que a ação do réu deveria ser classificada como crime de lesão corporal. O juiz Ricardo Sávio de Oliveira considerou que a pena do condenado foi extinta depois de ele cumprir mais de três anos de prisão.
 
Na ocasião, Alan Setti também foi posto em liberdade. Na cadeia desde a data do crime, ele havia sido condenado a um ano e nove meses de prisão em outubro de 2020 por lesão corporal, promoção de tumulto, além de prática e incitação à violência. O quinto acusado, Daniel Tavares de Sousa, ainda será julgado.

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