
Dois jogadores do New England Patriots já avisaram que não vão à Casa Branca, em Washington, para a tradicional cerimônia de comemoração do título do Super Bowl, a grande final da NFL - a liga profissional de futebol americano. Por divergências políticas, Martellus Bennett e Devin McCourty preferem não se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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O primeiro a se manifestar e dizer que não iria ao encontro com Trump foi Bennett. Logo após a conquista do Super Bowl 51 na noite do último domingo, com a vitória do Patriots sobre o Atlanta Falcons por 34 a 28, em Houston, ele reforçou que não participaria do evento. “Não estou preocupado com isso. Não estou nem um pouco preocupado. As pessoas sabem como eu me sinto", disse o astro da equipe de Boston ao Dallas Morning News.
Martellus Bennett e Devin McCourty foram dois dos atletas mais ativos durante aos protestos ocorridos no ano passado nos Estados Unidos em resposta à violência de policiais contra negros. No entanto, eles afirmam que questões políticas não são assunto no vestiário da equipe. Essa atitude pode ser explicada pela amizade de Tom Brady, o astro da equipe, e do proprietário do Patriots, Robert Kraft, com Donald Trump.
É tradição nos Estados Unidos o presidente receber o campeão das grandes ligas. Nesta temporada, o Chicago Cubs, campeão da World Series no beisebol, chegou a antecipar a festa para que Barack Obama fizesse parte do evento e pudesse comemorar o feito da franquia da cidade onde o agora ex-presidente se estabeleceu na política.
Donald Trump também tem desafetos na NBA. O astro LeBron James, do Cleveland Cavaliers, já avisou que não irá se encontrar com o presidente caso conquiste o bi nesta temporada.