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BRASIL X ARGENTINA

Em jogo pelo Superclássico das Américas, Brasil tenta manter supremacia contra Argentina

Em reformulação após vexame na Copa, Seleção tenta vencer novamente a Argentina

postado em 10/10/2014 20:16 / atualizado em 10/10/2014 20:29

REUTERS/Jason Lee

A Seleção Brasileira e a Argentina se enfrentam neste sábado, às 9 horas (de Brasília), na decisão do Superclássico das Américas, torneio criado em substituição a extinta Copa Rocca e que chega a sua terceira edição, com o Brasil tendo vencido as duas anteriores, quando era disputada no sistema de ida e volta. O duelo dessa vez será realizado no Estádio Ninho do Pássaro, em Pequim, capital da China, e terá uma importância histórica. Isso porque será a centésima vez que as duas equipes se encontram desde o primeiro choque entre eles, em amistoso vencido por 3 a 0 pelos argentinos em 20 de setembro de 1914. Ou seja, o jogo 100 acontece cem anos após o primeiro.

"Trata-se do maior clássico da história do futebol mundial e sua importância é sempre muito grande, independentemente de onde ele esteja sendo disputado", disse Gerardo Martino, técnico da Argentina.

Dunga, comandante da Seleção Brasileira, aguarda uma partida muito disputada, como tem acontecido ao longo desses cem anos.

"É sempre um jogo de muita rivalidade, de muita história e de muita disputa dentro de campo. Quem jogou essa partida sabe o que é. A Argentina leva uma certa vantagem porque já vem com a sua base pronta desde a Copa do Mundo, enquanto nós estamos iniciando um novo trabalho. Mas mesmo assim a nossa expectativa é de um duelo muito equilibrado", disse Dunga.

Os argentinos também falaram a respeito do suposto maior entrosamente entre eles, mas minimizaram qualquer vantagem sobre o Brasil.

"Não vejo como podemos levar vantagem em um clássico deste porte, com grande rivalidade e com grandes estrelas do futebol mundial. O Brasil vem com Neymar, Oscar, David Luiz e outros grandes jogadores, portanto creio que não exista favoritismo", analisou o meia Angel Di María.

Já o técnico Tata Martino preferiu manter o discurso padrão de exaltar o adversário na véspera do confronto. O treinador analisa que “tem muito o que se esperar deste Brasil”, pois está reformulado, “mantendo apenas o esquema e a base da Copa do Mundo”. Ele aproveitou ainda para elogiar Neymar.

"É um jogador que desequilibra demais, é muito difícil marcá-lo. Então temos que estar sempre em cima, sem dar espaços", afirmou.

Em termos de escalação, Dunga vai fazer duas mudanças em relação ao time que bateu Colômbia e Equador por 1 a 0 no mês passado, em seus primeiros amistosos à frente da equipe. Recuperado de lesão no joelho direito, o zagueiro David Luiz reaparece na vaga de Marquinhos. Já o volante Ramires, cortado por conta de lesão na coxa direita, cede seu posto a Elias.

Em relação ao time que goleou a Alemanha por 4 a 1 em amistoso no mês passado, a principal novidade na Argentina é o retorno de Lionel Messi, que estava ausente naquela ocasião. Já tomando por base o time do Mundial, o volante Roberto Pereyra ganha a vaga de Lucas Biglia, cortado por conta de lesão na coxa direita.

Conforme prevê o regulamento, caso a partida deste sábado termine empatada no tempo regulamentar, a decisão sobre o campeão seguirá diretamente para a cobrança de pênaltis, sem a necessidade de prorrogação.

FICHA TÉCNICA
BRASIL X ARGENTINA


Local: Estádio Ninho do Pássaro, em Pequim (China)
Data: 11 de outubro de 2014 (Sábado)
Horário: 9 horas (de Brasília)
Arbitragem: não divulgada pela organização

BRASIL: Jéfferson, Danilo, Miranda, David Luiz e Filipe Luís; Luiz Gustavo, Elias, Willian e Oscar; Neymar e Diego Tardelli
Técnico: Dunga

ARGENTINA:
Sergio Romero, Pablo Zabaleta, Federico Fernández, Martín Demichelis e Marcos Rojo; Javier Mascherano, Roberto Pereyra, Javier Pastore, Angel Di Maria e Lionel Messi; Sergio Agüero
Técnico: Gerardo Martino

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