Enviado especial a Varginha
O clima do Estádio Melão em Varginha passou por esperança, decepção e revolta para a Caldense. O título de campeão mineiro escapou aos 32 minutos do segundo tempo, quando Jô marcou para o Atlético.
Depois do apito final, vários jogadores cercaram o árbitro Emerson de Almeida Ferreira para protestar. A torcida também esbravejou com gritos de vergonha durante vários lances da partida. O nervosismo tomou conta dos atletas e o técnico Léo Condé explicou o motivo das reclamações.
"Enquanto não havia chegado a notícia que estava impedido, os meninos estavam controlados. A gente havia comentado durante a semana que o bandeirinha era o único que foi repetido, estávamos preocupados", disse, se referindo ao gol marcado por Jô e do suposto erro do bandeira Guilherme Dias Camilo.
"Era um sonho. A gente não sabe quando vamos ter outra oportunidade de jogar a final do Mineiro. Isso destruiu os sonhos de muitas famílias. O título representaria muito para eles. Perder para um dos gigantes do futebol brasileiro não é demérito, o problema foi a forma que perdeu", completou.
O vice do estadual não impediu a Caldense de ser reconhecida pelos torcedores e imprensa. A valorização de algus atletas e do técnico Léo Condé passa a ser preocupação para a permanência do elenco em Poços de Caldas. O comandante ainda não sabe qual será o seu destino.
"Agora é momento de respirar a voltar para a casa. Recebi sondagens, mas estava focado na decisão. Ainda está cedo para qualquer coisa. Tem muitas sondagens, mas nada definido.