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MUNDIAL DE VÔLEI

Seleção Brasileira admite temor com contundidos

Durante vitória brasileira sobre a Rússia por 3 a 1, atletas tiveram de deixar a quadra

postado em 14/09/2014 16:02 / atualizado em 14/09/2014 16:22

Agência Estado

FIVB/Divulgação
A vitória por 3 sets a 1 sobre a Rússia deixou a Seleção Brasileira Masculina de Vôlei como única equipe invicta no Mundial e a levou a avançar em primeiro lugar para a terceira fase do torneio, mas também provocou preocupações. Afinal, o oposto Wallace, o central Sidão e o ponteiro Murilo deixaram a partida deste domingo contundidos.

Wallace sofreu um entorse no tornozelo direito, Sidão reclamou de dores no joelho direito e Murilo sentiu uma fisgada na coxa direita. O médico da seleção brasileira, Álvaro Chamecki, evitou fazer prognósticos e explicou que Sidão e Murilo farão exames médicos nesta segunda-feira para determinar a gravidade dos problemas. Mas ele revelou que Wallace e Murilo são as maiores preocupações para a sequência do Mundial.

"O Wallace teve um entorse no tornozelo direito, mas não parece nada muito grave. O problema é que o tempo até o próximo jogo é curto. Vamos começar o tratamento com fisioterapia e medicação para ver como vai evoluir. O Sidão já vinha com uma dor no joelho direito e hoje sentiu um pouquinho mais forte. Amanhã, vamos fazer um exame por precaução para ver se houve ruptura parcial do tendão, mas, a princípio, não parece preocupante. O Murilo sentiu uma fisgada na coxa direita e precisamos de um exame de imagem para saber se tem lesão muscular e se vamos conseguir colocá-lo em condição de jogo”, explicou o médico.

Substituto de Wallace durante a partida, o oposto Leandro Vissotto foi o maior pontuador do duelo com 15 acertos e destacou que o triunfo sobre um dos candidatos ao título do Mundial dá mais otimismo ao Brasil. Ao mesmo tempo, destacou a importância da equipe manter a concentração para a sequência do torneio.

"Ganhar um jogo como esse, contra a Rússia, dá moral ao nosso time, já que o caminho é longo. Ao mesmo tempo, não podemos achar que porque ganhamos essa partida, está tudo resolvido. Ainda temos outros importantes jogos pela frente e temos que manter o foco e a cabeça serena. A partir de agora começa a parte mais difícil do campeonato e temos que manter o bom ritmo que tivemos nas primeiras fases", disse Vissotto.

Diante da Rússia, o saque foi um dos fundamentos em que a seleção teve mais êxito. E o levantador Bruno, que fez três aces destacou a importância dos saques na partida.

"Sabíamos que era um jogo onde precisávamos forçar o saque, já que, com a bola na mão, seria complicado de parar o ataque deles. Já vínhamos trabalhando esse fundamento e hoje funcionou bem. Espero que nosso saque seja ainda melhor daqui para frente” comentou.

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