Ainda desfalcado da meio de rede Fabiana, o Praia espera começar mais ligado que no duelo anterior, quando saiu em desvantagem. “Perdemos o primeiro set por cinco pontos (25 a 20), para depois entrarmos no jogo. Vencemos por 3 a 1, mas isso não pode mais acontecer. Desatenção, não. Não podemos dar sopa para o azar. Temos de jogar da mesma maneira, ter iniciativa do início ao fim”, defende o técnico Ricardo Picinin.
Ele confirma que Natasha segue substituindo Fabiana, que ficou em Uberlândia fazendo tratamento de inflamação na planta do pé direito. “Parece que tem uma faca cortando o meu pé”, descreveu Fabiana, que ainda sente dor. Não há previsão de quando ela estará liberada para atuar, mas Picinin descarta apressar a volta, mesmo em fase tão decisiva. “Só voltará ao time quando estiver 100%. Não há, por enquanto, necessidade de arriscar.”
Duelo
Já no Minas, o técnico Paulo Cocco procura conter a empolgação, sentimento que tomou conta das jogadoras depois da virada por 3 a 2 contra o Bauru, quando perdia por 2 a 0. O confronto tem como curiosidade maior o fato de que as duas equipes são as únicas a terem duas jogadoras entre as 10 maiores pontuadoras da Superliga. Pelo time mineiro, a dublê de ponteira e oposta Rosamaria é a segunda melhor, com 332 pontos, apenas 12 atrás da primeira colocada, Bárbara, do Pinheiros.
A oposto norte-americana Hooker aparece na 10ª colocação, 332, empatada com Monique, do Rio. No Bauru, Bruna é a quinta, com 303, enquanto Thaizinha, ex-ponteira do Mackenzie, está em sétimo, com 294. Hooker mandou um recado depois do jogo de sábado, em que teve papel determinante. “Nós podemos ganhar o torneio. Procuramos dar um passo de cada vez, sempre procurando melhorar, sem focar no que pode vir adiante. Mas estou aqui para ser bicampeã da Superliga”, disse a oposto, que em 2012 ganhou o título pelo Osasco-SP. “Agora quero ganhar aqui.”