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SUPERLIGA MASCULINA

Favorito, Cruzeiro tenta manter hegemonia na Superliga, e Minas busca retomar tradição de brigar pelo título

Torneio masculino começa neste sábado, com quatro times mineiros na disputa

postado em 14/10/2017 12:42 / atualizado em 14/10/2017 12:52

Túlio Santos/EM/D.A Press

Com quatro equipes mineiras na disputa, começa hoje a edição 2017/2018 da Superliga Nacional de Vôlei Masculino. Duas delas chegam com mais peso: o Cruzeiro, que busca o hexa, e o Minas, octacampeão, que tenta retomar a tradição de brigar de novo pela taça. Correndo por fora, o Montes Claros, vice em 2010, lutando por seu primeiro título, e o Juiz de Fora, que, embora sem grandes estrelas, cada vez mais se firma no cenário nacional. Jogadores consagrados, estrangeiros, promessas, todos estarão em quadra neste sábado.

O Minas aposta na experiência do levantador Marlon, de 40 anos, com diversas passagens pela Seleção Brasileira, que volta ao clube que defendeu por duas temporadas, de 2004 a 2006. Para ele, a chance de coroar o trabalho com uma taça que ainda não tem na carreira.

O atleta entende que sua volta ao MTC acontece também para ajudar num trabalho que o clube sempre realizou. “O Minas zela pelos jogadores jovens. Sempre revela jogadores.” Além do mais, segundo ele, a equipe está num momento de reafirmação. “Disputamos a decisão do Mineiro de igual para igual com o Cruzeiro. Perdemos nos detalhes, no único jogo em que nossa recepção não foi o ponto alto. Mas tudo o que aconteceu na competição serviu para aumentar a confiança do grupo. Podemos dizer que ainda não jogamos. Mas com a sequência na Superliga, a tendência é crescer cada vez mais”, projeta.

Já o Cruzeiro, desde que foi montado, pela primeira vez está sem aquele que é considerado por muitos o maior levantador do país nos últimos anos: William, agora no Sesi-SP. Para seu lugar o técnico argentino Marcelo Méndez trouxe um compatriota, Nico Uriarte, levantador da Seleção Argentina.

Para ele, jogar no Cruzeiro é um desafio. “Tenho a responsabilidade de estar num time que só ganha, que é campeão de tudo. Tenho de ajudar a manter o padrão. Mas já começamos a mostrar nosso trabalho, pois nesse início de temporada conquistamos dois títulos, o da Copa Bolívar e o Mineiro.”

Ele vê o cruzeiro em ascensão. “O mais importante é sentir que estamos evoluindo, que o entrosamento está melhorando. Fico muito feliz por isso e temos de seguir trabalhando. Temos um grande apoio da torcida, da comissão técnica. E isso é muito importante para ir reforçando nossa confiança e seguir evoluindo cada vez mais.”

Divulgação/Cruzeiro


NOVIDADES No Montes Claros, a primeira providência da diretoria foi levar de volta seu maior ídolo, o oposto Lorena, apontado como responsável direto pelo vice-campeonato de 2010. “Voltei para o time que me abraçou, sempre tive vontade de retornar. Estou muito feliz. Agora, é lutar bastante para recuperar a estima e a confiança dos torcedores”, diz o jogador, que na temporada passada atuou no Catar.

Lorena não é a única atração. O clube contratou também um dos principais levantadores do país, Sandro, que já defendeu o Betim, antes que este se tornasse Cruzeiro, e Sesi. Teve também passagens pela Seleção Brasileira. O novo técnico, Chico dos Santo,  é velho conhecido no cenário nacional de vôlei, ex-auxiliar de Bernardinho na Seleção Brasileira e ex-treinador do Minas.

Já o Juiz de Fora utiliza uma tática manos onerosa. O treinador continua sendo Henrique Furtado. Três reforços foram contratados: o levantador Felipe Hernandes, que começou a carreira no Minas, o ponteiro Leozinho, com passagem pelo Cruzeiro, e o oposto venezuelano Emerson Rodrigues. Os demais jogadores, 12, eram do Sub-20 do Cruzeiro, que tem o time da Manchester Mineira, como ‘laboratório’.

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