Dos 499 clássicos já disputados entre Cruzeiro e Atlético, 237 tiveram como palco o Mineirão. O time celeste leva vantagem no estádio da Pampulha. São 86 vitórias, contra 75 do Galo. Houve ainda 76 empates. Cada uma das partidas teve sua história e sua importância, mas algumas ficaram marcadas mais profundamente na memória do torcedor que teve o privilégio de estar sentado nas arquibancadas e cadeiras ou mesmo ficar de pé na saudosa geral.
O primeiro clássico, logo no segundo mês de vida do estádio, que não chegou ao fim; o empate por 3 a 3, depois de o Atlético estar vencendo por 3 a 0, em 1967; o jogo de maior público, que jamais será repetido, passando por decisões memoráveis, são exemplos que comprovam a importância do maior palco para o maior duelo do futebol mineiro.
As sequências de vitória e de invencibilidade também ficam marcadas na história do clássico e do Mineirão. Nas primeiras décadas, a supremacia era do Cruzeiro, que foi perder o primeiro jogo oficial para o Atlético no estádio apenas em outubro de 1968, por 2 a 1, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa – em junho de 1966, havia sido derrotado em um amistoso. Mesmo assim, a Academia Celeste não venceu o Galo por dois anos seguidos, 1970 e 1971.
Na década de 1980, o Atlético reagiu. Com a goleada por 4 a 0, em outubro de 1983, pela primeira vez, ultrapassou o rival em número de vitórias no Mineirão: 33 a 32 (com 39 empates). De setembro de 1985 ao início de 1987, o Galo ficou 13 clássicos invicto. O equilíbrio prevaleceu até os anos 2000. De junho daquele ano até outubro de 2002, o Cruzeiro permaneceu sem perder por nove jogos. Mas foi no fim da década que a Raposa aumentou sua vantagem no número de vitórias. De 2007 até o fechamento do estádio, para a reforma para a Copa do Mundo, em 2010, o time celeste perdeu apenas um dos 14 clássicos disputados.
Clássicos marcantes no Mineirão
