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Chico Pinheiro e repórter comemoram título do Atlético na Globo

Jornalistas apareceram com a camisa e bandeira do Galo em jornais da manhã desta sexta-feira na emissora

03/12/2021 10:40 / atualizado em 03/12/2021 11:30
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Chico Pinheiro e Vinícius Leal comemoraram o título do Atlético em jornais da TV Globo
foto: Reprodução/TV Globo

Chico Pinheiro e Vinícius Leal comemoraram o título do Atlético em jornais da TV Globo


O jornalista Chico Pinheiro não deixou de mostrar sua paixão pelo Atlético após o bicampeonato brasileiro do clube. Na apresentação do jornal Bom Dia Brasil, da TV Globo, nesta sexta-feira, o comunicador usou a camisa do Galo e manifestou toda sua emoção com um lindo texto (confira ao fim da matéria).



Chico já havia se manifestado nas redes sociais  na noite dessa quinta-feira, após a vitória alvinegra por 3 a 2 sobre o Bahia, na Arena Fonte Nova, em Salvador, que consolidou matematicamente a conquista.

Fotos de Belo Horizonte na manhã pós-titulo do Atlético


Ele publicou uma foto ao lado de um galo no Twitter e no Instagram e disse: "O Galão da Massa é campeão, tá no coração (sic)."



O apresentador também participou da  reportagem especial do Superesportes , em que 50 torcedores falam, em uma frase, a emoção de comemorarem o título após 50 anos de jejum. 

Faixa do Galo


O repórter Vinícius Leal foi outro a demonstrar seu amor pelo Atlético na emissora. Ele apareceu com uma bandeira do clube ao vivo para falar sobre o título do seu time de coração. 

O jornalista também já  havia demonstrado sua paixão pelo Galo em outra ocasião . No dia 17 de novembro, Leal fez uma aparição com a caneca da equipe ao fundo e agitou as redes sociais. 
 

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Confira o texto escrito por Chico Pinheiro em homenagem ao bicampeonato do Atlético:


Era madrugada ainda. Cercado pelas montanhas alterosas de minha terra, ouvi um galo cantar ao longe. Outro galo respondeu, não tão longe assim. Outro mais, mais perto. E outro, ali no meu quintal, onde plantei meu coração alvinegro. Alvorada chegando e eu solto meu canto de galo, há tanto tempo preso na garganta. O brado é forte. Eu cantei assim assim, faz muito tempo. Era apenas um garoto chegado aos 18 anos. O estádio estava cheio. Uma bola cruzada na área e o Dario, o Dadá Maravilha, maravilhado,  pintou rompendo o vento, surgindo como um raio, como um canto de galo rasgando a escuridão. E milhões de galos soltaram os gritos presos nas gargantas. Um grito de Galo: Gol!
 
Foi ontem e já se passaram cinquenta anos. O grito que agora  traz a manhã é o mesmo. Milhões de atleticanos, mundo afora cantam seus galos trazendo a manhã. 

Me perguntaram o que é ser atleticano. Acho que é isto: é resistir, esperar esperançado um galo cantar de novo ao longe, nas montanhas alterosas de nossa terra. Despertar, com o canto, os descrentes. Trazer de novo aquela manhã. Luz e calor!

Na arquibancada, um redemoinho, vento bravo. Se for um vento forte ameaçando arrancar do varal aquela camisa preta e branca, que o Roberto Drummond viu resistir naquela tarde de abril, não tenham dúvida: o atleticano  torcerá contra o vento outra vez. Sempre. E vai soltar seu grito de galão da massa, trazendo a melhor manhã de graça para todos: a notícia? ? O Galo ganhou, o Galo ganhou… 

E olha que nem somos simples torcedores de time de futebol. Somos atleticanos! Os ingênuos não  percebem, mas há aqui uma sutil diferença…

O amor do Galo nos fez amigos. E a amizade nos torna invencíveis!

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