Em entrevista exclusiva ao Superesportes no fim de janeiro, o vice-presidente do Galo, José Murilo Procópio, revelou que o Galo economizou R$ 23 milhões com a saída antecipada do centroavante, que tinha contrato até dezembro de 2022.
"O Diego Costa tinha um contrato, que se encerraria no fim do ano, com luvas parceladas até o fim do vínculo. O Atlético fez uma composição e fez um acerto com ele. Ele tinha valores a receber de premiação e tinha uma multa grande para acertar. Fizemos um acordo. Tivemos uma desoneração, onde está incluído impostos, salários, imagem, bônus e comissões, de R$ 23 milhões. A economia que fizemos por ele sair um ano antes do fim do contrato", disse o vice-presidente.
Para José Murilo Procópio, a saída de Diego Costa foi positiva para todos os lados. O dirigente entende que a passagem do atacante foi boa pelo Galo, mas que um jogador insatisfeito poderia atrapalhar o elenco na atual temporada. "Foi bom enquanto durou. Ter uma pessoa no grupo que não está satisfeita não fica legal. Liquidamos dessa forma esse acordo de rescisão", completou.
Diego Costa pediu a rescisão contratual no fim do ano passado. O centroavante de 33 anos deixou o clube após curta passagem de menos de cinco meses. No período, o hispano-brasileiro fez 19 jogos, marcou cinco gols, deu uma assistência e conquistou dois títulos: o da Copa do Brasil e o do Campeonato Brasileiro.