Keno teve ano abaixo da média no Atlético
Nome marcado na história do Atlético pelo protagonismo na reta final do ano mais vitorioso do clube, o atacante Keno enfrentou um 2022 difícil. A irregularidade nas atuações e as diversas lesões prejudicaram o rendimento do jogador, que está em vias de ser negociado com o Fluminense, em definitivo.
Keno já havia sido protagonista no Atlético em 2020, durante a temporada comandada pelo argentino Jorge Sampaoli. Com 11 gols e dez assistências em 38 jogos, o camisa 11 foi decisivo na campanha que levou o Galo ao 3° lugar da Série A do Campeonato Brasileiro.
Na 36ª rodada do Brasileirão, contra o Bahia, em sua terra natal, Keno marcou duas vezes na histórica virada do Atlético por 3 a 2. Os gols cravaram o encerramento de um jejum de 50 anos do Galo na principal competição nacional e sacramentaram o nome do habilidoso atacante na história do clube mineiro. Ele encerraria a temporada com nove tentos e sete assistências em 44 partidas.
Irregularidade em 2022
Covid-19, procedimento cirúrgico no olho e lesões musculares. Três dos fatores que prejudicaram o rendimento de Keno pelo Atlético na última temporada, além da instabilidade da própria equipe dentro das quatro linhas.
Longe do brilho de outrora, o baiano teve um 2022 abaixo da média e não conseguiu desequilibrar no Galo. Foram cinco gols e uma assistência em 43 jogos - sendo que dois desses tentos foram marcados no penúltimo compromisso do ano, contra o Cuiabá, pela Série A.
Aos 33 anos, Keno está muito próximo de se tornar reforço do Fluminense. O vínculo com o Atlético vai até o fim de 2023 e, em caso de não renovação, o atleta poderia assinar um pré-contrato com outra equipe no meio do ano.
O camisa 11 deve se despedir do Galo após 125 partidas, 25 gols e 18 assistências. Com a camisa preta e branca, Keno foi tricampeão mineiro, conquistou um Campeonato Brasileiro, uma Copa do Brasil e uma Supercopa do Brasil.