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CAMPEONATO CATARINENSE

Bruno Silva, ex-Cruzeiro, provoca confusão em clássico entre Avaí e Figueirense e atinge goleiro com chute na cabeça ao tentar agredir torcedor

Volante provocou torcedores do Figueirense e houve invasão de campo

postado em 02/02/2020 19:47 / atualizado em 02/02/2020 20:09

(Foto: ANTONIO CARLOS MAFALDA/MAFALDA PRESS/ESTADAO CONTEUDO SC)
A vitória do Avaí sobre o Figueirense, por 2 a 0, neste domingo, no Estádio Orlando Scarpelli, pela quarta rodada do Campeonato Catarinense, terminou em confusão. Tudo começou devido a uma provocação do volante Bruno Silva, ex-Cruzeiro e hoje no Avaí, à torcida do rival.
Ao ser substituído no segundo tempo, Bruno Silva provocou os torcedores do Figueirense posicionados atrás do banco de reservas do Avaí. Dois conseguiram invadir o gramado e foram em direção ao jogador.

Um dos torcedores do Figueirense se aproximou do banco e foi dominado pelo goleiro reserva Glédson com um golpe de judô. Bruno Silva então se aproximou e tentou acertar a cabeça do ‘invasor’ com um chute. Porém, o volante errou a pontaria e acertou a cabeça do goleiro, seu companheiro de time.

A Polícia Militar foi acionada e controlou a confusão no campo. Os dois torcedores foram retirados do local e levados a uma delegacia. Instantes depois, houve briga na arquibancada entre os torcedores do Figueirense.

Por ter provocado toda a confusão, Bruno Silva foi repreendido por colegas de time e também por integrantes da comissão técnica do Avaí. O goleiro Glédson precisou colocar gelo no rosto devido ao chute recebido.

Na saída para o vestiário, Bruno Silva minimizou seu ato de provocar os torcedores do Figueirense. “Eu não provoquei não. Futebol está "mimimi". Eu respeito o Figueirense. Temos apenas que comemorar a nossa vitória”.

Bruno Silva no Cruzeiro

O Cruzeiro investiu R$ 6 milhões na compra de Bruno Silva ao Botafogo em 2018. Mas, na Toca, o meio-campista teve desempenho pífio: dois gols em 32 jogos. Ao fim do primeiro ano de contrato, ele foi trocado com o Fluminense pelo volante Jadson. 

Em dezembro de 2019, quando já estava no Internacional, Bruno Silva acionou o Cruzeiro na Justiça pelo atraso no pagamento de parcelas da rescisão de contrato, assinada em janeiro do mesmo ano.

De acordo com a petição inicial, produzida pela defesa do volante, o clube celeste, que optou pelo distrato, acordou quitar uma multa de R$ 3.016.775,26 em 13 parcelas, mas ainda devia R$ 2.116.183,44.

Os advogados do ex-volante do Cruzeiro cobram, além do pagamento das parcelas, a inclusão em contrato de uma multa de R$ 270 mil ou aplicação de juros de 5% sobre o valor de nove partes do acordo quitadas em atraso, o que representaria mais R$ 103.847,81 em débitos para o clube celeste.

Na petição, também chamou atenção o valor do salário de Bruno Silva. Contatado em dezembro de 2017 por R$ 6 milhões como uma aposta do então vice-presidente de futebol, Itair Machado, o volante desembarcou em Belo Horizonte para receber, no primeiro ano de vínculo, R$ 270 mil - sem levar em consideração os valores de luvas e comissões para empresários.


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