Luís Castro recebeu proposta do Al Nassr, time de Cristiano Ronaldo; Botafogo quer renovar com técnico português
Time de Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita, o Al Nassr procurou Luís Castro, do Botafogo. O Alvinegro, que garante não ter sido procurado, vê a situação com cautela, mas mantém confiança nas negociações por uma renovação.
O assédio árabe por Castro foi primeiro veiculado pelo site português Maisfutebol, e as tratativas de renovação do clube com o treinador foram publicadas pelo Jornal O Globo. Ambas as informações foram confirmadas pelo Superesportes junto ao estafe do técnico português. O Bota, agora, acelera os planos de renovação com o técnico português.
O contrato de Luís Castro com o Botafogo vai até abril de 2024 e possui multa rescisória de US$ 2 milhões (R$ 9,6 milhões). Quem quiser contratá-lo antes do fim, precisará arcar com o pagamento integral do valor, que a SAF do clube não abre mão. Para os árabes, entretanto, isso não seria problema.
O Botafogo é líder do Campeonato Brasileiro com 24 pontos de 30 possíveis, dois a mais do que o Palmeiras. Na Copa Sul-Americana, o Alvinegro também já garantiu classificação para o mata-mata. Depois de um início ruim de temporada com um péssimo Campeonato Carioca, a equipe enfim deslanchou, e John Textor não deseja mudanças no futebol.
Em Portugal, fontes confirmaram ao Superesportes que o treinador não tinha o desejo retornar ao Oriente Médio neste momento, mas proposta salarial quatro vezes maior o balançou. Renovar com Luís Castro já estava no radar de John Textor, mas será acelerada com o assédio estrangeiro.
Em novembro de 2022, Luis Castro disse que seu projeto de vida é ficar no Brasil e que se o Botafogo o quisesse, ficaria no clube.
Tratativas de renovação levam tempo até chegar a um denominador comum.
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Sua prioridade também é renovar com o Botafogo. A única coisa que seduziria Castro de fato seria uma proposta das grandes ligas europeias. A ideia do Alvinegro é ter o treinador português até o fim de 2025. O empresário que comanda a SAF alvinegra pagou R$ 7 milhões de multa ao Al-Duhail, do Catar, para ter o português.
Segundo informações do ge confirmadas pela reportagem, o estafe de Castro também recebeu sondagens do rival do Al Nassr, o Al Hilal. Nenhuma proposta, entretanto, chegou aos empresários ou ao treinador.
Futebol é soft power para a Arábia Saudita
Nos últimos meses, o futebol saudita fechou contratações como Cristiano Ronaldo, Benzema e Kanté. Há o interesse político do país de produzir um campeonato nacional com estrelas como demonstração de força para seus pares na região.
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Confira mais detalhes de como será o salário de Karim Benzema no Al-Ittihad, da Arábia Saudita...
Maior nação do Oriente Médio, a Arábia Saudita costuma utilizar o soft power para medir forças com os "rivais" Emirados Árabes e Catar. Os árabes investiram pesado no futebol europeu recentemente, e agora, estão olhando para o próprio quintal.
Botafogo way
Luís Castro é visto por John Textor como peça essencial para criar uma filosofia própria de jogo para o clube, o Botafogo Way.
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O americano vê no português um profissional gabaritado não só para comandar o time profissional, mas para servir de modelo e "mestre" para as divisões de base.
Em Portugal, Castro também é visto como "professor": o treinador de 61 anos foi diretor técnico da base do Porto entre 2006 e 2014, quando criou uma filosofia e uma metodologia própria para o clube do norte do país.
