Membros de torcidas organizadas do Corinthians foram ao CT Joaquim Grava nesta terça-feira (13) para uma longa conversa sobre a má fase do time.
Um grupo de cerca de 15 torcedores, a maioria com roupas de torcidas organizadas, exigiu uma reunião improvisada no estacionamento do CT, fora do ambiente de trabalho dos jogadores.
Alessandro e jogadores saem para conversar
O primeiro a sair do CT para conversar foi Alessandro Nunes, gerente de futebol do Corinthians. Ele ouviu cobranças por desempenho e resultados, rebateu argumentando que só agora Luxemburgo vai ter tempo para treinar o time.
O goleiro Cássio foi outro a sair pelo portão do CT e conversar com os torcedores. Depois foi a vez de Fábio Santos e Renato Augusto. De modo geral, todos reafirmaram o compromisso do elenco em sair da situação delicada que o Corinthians vive na temporada.
As conversas duraram cerca de duas horas, entre o final da manhã e o começo da tarde. Os jogadores treinaram em dois períodos nesta terça, por isso todos estavam no CT, almoçando, enquanto a situação se desenrolava do lado de fora.
Corinthians tem ano marcado por protestos
A temporada do Corinthians tem sido marcada por protestos desde a eliminação do Paulistão, em março. O maior deles aconteceu há um mês, na porta do CT, e reuniu centenas de torcedores.
Na ocasião, o principal alvo foi o presidente Duilio Monteiro Alves. No meio do protesto, Vanderlei Luxemburgo saiu para cumprimentar e conversar com torcedores.
Ficou combinado que as cobranças diminuiriam para que o treinador tivesse tempo para trabalhar. Desde então, cada tropeço do Corinthians termina com torcedores protestando nas arquibancadas. A volta do Equador, após a eliminação da Libertadores, teve protesto com sinalizadores e rojões na porta do CT.