Por meio de mensagens, os torcedores questionaram o motivo de o Cruzeiro ter contratado Filipe Machado ao Grêmio, em vez de apostar em Rômulo, que na categoria de base jogou ao lado de Adriano, atual titular, e Éderson, um dos poucos destaques do time principal no trágico rebaixamento no Brasileiro de 2019. Bolicenho considerou os casos totalmente distintos.

“Quando eu cheguei, o Rômulo não era mais jogador do Cruzeiro. Não estou preterindo o Rômulo, mas o Rômulo não tem contrato com o Cruzeiro. Desde a minha chegada, eu não o conheço. Sinceramente, não o vi jogar, não me lembro dele jogando na equipe profissional, não sei avaliar se o Rômulo é bom jogador ou não. No Cruzeiro, as decisões são tomadas em consenso. Ouvi da análise de desempenho, ouvi da comissão técnica, e dizer porque não está trazendo o Rômulo e está trazendo o Machado é até uma coisa muito fora da realidade, porque o timing é diferente”, disse.

Recentemente, um grupo de investidores se dispôs a pagar R$ 700 mil ao Desportivo Brasil, de São Paulo, por 50% dos direitos econômicos de Rômulo. Ele seria registrado em um clube do interior de Minas Gerais e, posteriormente, repassado ao Cruzeiro por empréstimo. Entretanto, conforme Ocimar Bolicenho, a comissão técnica entendeu que o elenco já está bem servido na posição e por isso não considerou a operação necessária.

“O Rômulo apareceu a oportunidade de contratá-lo esta semana através de grupo de investidores, que se dispôs a fazer um investimento e deixar o jogador à disposição do Cruzeiro. E o Machado já tinha sido uma decisão tomada há mais de dez dias. Não há como comparar. Não há preterimento em relação ao Rômulo pelo Machado. O Rômulo foi avaliado por todos os departamentos que falei, e a conclusão que chegamos é que pelas características do Rômulo, temos os outros que já estão no elenco. Por isso o processo não andou”.