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Cruzeiro consegue efeito suspensivo, e Pezzolano é liberado para o clássico

Treinador havia sido condenado a quatro jogos de suspensão por confusões no clássico da primeira fase

31/03/2022 15:19 / atualizado em 31/03/2022 15:42
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Paulo Pezzolano estará no banco de reservas do Mineirão no sábado
foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Paulo Pezzolano estará no banco de reservas do Mineirão no sábado

O Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG) deferiu o pedido de efeito suspensivo feito pelo Cruzeiro sobre o julgamento que puniu o técnico Paulo Pezzolano na última segunda (28).

Desta forma, o uruguaio está liberado para comandar o time no clássico diante do Atlético, neste sábado (2), às 16h30, no Mineirão. A decisão desta quinta (31) foi tomada pelo relator do Tribunal Pleno, Gabriel Cunha Pereira.

No início da semana, Pezzolano havia sido suspenso por quatro jogos em função das confusões no duelo diante do Atlético, em 6 de março, na primeira fase do Estadual. 

O treinador foi enquadrado pela 3ª Comissão Disciplinar do TJD-MG no artigo 243.F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que diz sobre "ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto". Pezzolano, que já cumpriu um jogo de suspensão, teria xingado o árbitro Igor Junio Benevenuto. 

No último clássico, o treinador já estava suspenso. Por esse motivo, ele assistiu ao jogo nas arquibancadas do Mineirão. Segundo relato de Benevenuto, ao término da partida, vencida pelo Atlético por 2 a 1, o técnico subiu o túnel dos vestiários e adentrou o gramado gritando: "árbitro ladrão, vocês são todos ladrões, olha o que vocês fizeram, quero falar com o árbitro, esse ladrão!".

Em 11 de março, ao Superesportes, o treinador negou que tenha xingado o árbitro da partida. "Não entrei em campo, nunca entrei em campo.. Estava nas escadas. Eu acho que ele não me viu. Tá bem? Pode ter sido falado por outra pessoa. Ele não me viu. Havia seis policiais à frente, fiquei na escada, ele não me viu. Com certeza, falo 100%", garantiu.

"Ele pode falar o que quiser, mas ele não me viu. Com certeza não me viu. Não ouviu nunca o que falei pra ele. Muita gente, muito barulho. Se escutou alguma pessoa que estava perto, pode ser. Mas ele não me escutou, com certeza", complementou Paulo Pezzolano.


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