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CLÁSSICO

Após críticas, presidente da FMF comenta decisão e fala de relação com o Cruzeiro

Castellar Neto vetou proibições feitas pelo clube celeste ao Atlético

postado em 01/04/2017 15:50 / atualizado em 01/04/2017 16:17

Reprodução
Após dias de envolvimento em polêmica, Castellar Neto finalmente se pronunciou. O presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF) defendeu a decisão de reverter o veto feito pelo Cruzeiro à entrada de instrumentos musicais, bandeiras e faixas no setor destinado à torcida do Atlético.

“Houve um pedido do Atlético para que isso não ocorresse, se escudando na falta de qualquer tipo de norma que regulamentasse esse pedido do Cruzeiro. E houve uma posição da Polícia por não se opor à entrada desses instrumentos e bandeiras. Nós consultamos inclusive a CBF, e o que há hoje pelo estatuto do torcedor é uma permissão de instrumentos e bandeiras – salvo qualquer razão de segurança ou uma decisão judicial”, disse, em entrevista à Rádio Itatiaia instantes antes do início do clássico no Mineirão.

O Cruzeiro fez as exigências como retaliação a medidas semelhantes tomadas pelo Atlético em jogos com mandos alvinegros. O vice-presidente de futebol Bruno Vicintin citou o princípio da “reciprocidade” para justificar os vetos - negados posteriormente pela FMF.

“Aqui no Mineirão não há nenhuma oposição por parte da administradora do estádio e também não há nenhuma decisão judicial que justifique essa medida, razão pela qual houve uma permissão – como há em todos os estádios de Minas Gerais. No caso do Independência, especificamente, há o veto da própria administradora do estádio, pois lá, em situações anteriores, a torcida visitante se coloca num local superior à torcida mandante e já houve arremesso de objetos. Então, a administradora do estádio lá (no Independência) veta, o que não acontece no Mineirão”, justificou Castellar.

O Cruzeiro não recebeu bem as decisões da FMF. O clube emitiu uma nota oficial em que chama a entidade de “parcial” e alega que Castellar não atendeu a nenhuma ligação vinda da cúpula celeste nos últimos dias.

Questionado sobre a relação com a diretoria do Cruzeiro, o presidente preferiu colocar panos quentes.

““Há um pleno diálogo. Tenho uma relação muito cordial e muito respeitosa com o presidente Gilvan, com quem eu falo com muita frequência. Claro que nem todos os momentos eu consigo falar com todos os funcionários do Cruzeiro, mas, com o presidente Gilvan, todas as vezes que eu o procurei, ele foi muito cordial, e todas as vezes que ele me procurou também – dentro do meu papel institucional – eu o atendi com muito respeito. Ele é um filiado muito importante, dos mais importantes do nosso estado e do Brasil, e tem que ser tratado com o respeito que merece”, concluiu.

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