Paulo Turra comandou o último treino do Santos antes de duelo com o Cuiabá no estádio municipal Dutrinha
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Desde que chegou ao peixe, o treinador vem repetindo que "irá fazer o que for necessário" para tirar o time da crise e colocar fim no jejum de 11 jogos sem vitórias.
Ao afastar Soteldo - um dos jogadores mais queridos da torcida - Turra aumenta a responsabilidade do seu trabalho mesmo tendo apenas uma semana de clube. Mas isso não parece preocupar o treinador.
- Se aceitei esse grande desafio de estar no Santos, é por ser sabedor do desafio e o que vai proporcionar. Para mim, o que interessa é a partir do momento que assumi. Dentro disso, o que há e acontece no CT Rei Pelé agora é minha responsabilidade. Dependendo do meu comando, com suporte do Falcão (coordenador de esportes), Élio Carravetta (assistente de coordenação) e do presidente -, disse Turra na sua entrevista de apresentação.
- Vamos tomar as atitudes que precisam ser tomadas. Não fujo da responsabilidade. E através disso as atitudes vão mudar -, acrescentou o técnico do peixe.
Postura de Turra no Santos é arriscada
Com a decisão de não contar com o venezuelano, Turra, que escolheu Luan Dias para substitui-lo nesta noite, deixa claro para os jogadores que está amparado pela cúpula alvinegra para criar um comprometimento na equipe por meio da disciplina.
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Mas é preciso salientar que essa postura é arriscada.
Caso o elenco não compre a filosofia do treinador e entenda que alguns atletas estão sendo injustiçados, a tendência é a equipe não reencontrar o caminho das vitórias e o bom futebol, com jogadores de menor potencial técnico em campo, continuar passando bem longe da Vila Belmiro.