2

PM do Rio dá versão sobre tiros em São Januário e informa sobre prisões

Disparos foram ouvidos por torcedores que estavam no estádio no momento da confusão

23/06/2023 10:57 / atualizado em 23/06/2023 13:47
compartilhe
São Januário virou palco de guerra depois da derrota do Vasco
foto: Iconsports

São Januário virou palco de guerra depois da derrota do Vasco


 
Após as cenas de violência registradas na quarta-feira (22), na derrota do Vasco para o Goiás, a Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que nenhuma pessoa foi presa em São Januário. 

Em nota enviada ao Superesportes (leia na íntegra mais abaixo), a Secretaria de Estado de Polícia Militar afirmou que os homens do Batalhão Especial de Policiamento em Estádios (BEPE) e do Batalhão de Polícia de Choque (BPCha) atuaram em conjunto, e fala também sobre os disparos de arma de fogo relatados pelos torcedores que estavam nos arredores do portão 5, ao lado das bilheterias. 

- Os suspeitos chegaram a arremessar fogos de artifício contra os agentes. Segundo o comando do policiamento, disparos de arma de fogo chegaram a ser ouvidos próximo à entrada 5 - diz a nota. 

PM e clube planejaram esquema de segurança


Depois do exemplo recente na Vila Belmiro, com a torcida do Santos, a diretoria vascaína havia preparado um “esquema especial” com cerca de 400 policiais militares para o jogo desta quinta-feira (22), contra o Goiás, em São Januário. Além disso, o Vasco também aumentou o efetivo de seguranças particulares presentes no estádio. A revista criteriosa prometida, no entanto, parece não ter acontecido.
 
 

O que aconteceu em São Januário?


O fim do jogo entre Vasco e Goiás foi marcado por protestos da torcida vascaína em São Januário. O Vasco perdeu para o Goiás por 1 a 0, o gol marcado por Morelli, chutando de fora da área.

Sinalizadores e outros objetos foram atirados no gramado após o apito final. Os jogadores precisaram pular as placas de publicidade para evitar passar próximo da confusão.

Além dos sinalizadores, outros objetos, como copos, latas de refrigerante e bombas (rojões) também foram jogados, conforme relatado também pelo árbitro na súmula. O pânico chegou aos camarotes onde estava a delegação do Goiás. Com a invasão dos vascaínos, eles precisaram de escolta para deixar o local.
 
 

Leia a nota na íntegra: 


"A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que na noite de quinta-feira (22/06), policiais militares do Batalhão Especial de Policiamento em Estádios (BEPE) precisaram atuar para conter um tumulto envolvendo torcedores do Clube de Regatas Vasco da Gama, na saída do Estádio de São Januário, na Zona Norte do Rio de Janeiro. De acordo com o comando da unidade, após o término da partida, alguns indivíduos arremessaram diversos objetos e fogos de artifício na direção do gramado. Houve tentativa  de tumulto generalizado sendo necessário o uso de armamento não letal para dispersar o grupo de torcedores.

Já do lado de fora do estádio, agentes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) atuaram na Avenida Roberto Dinamite para dispersar um grupo de torcedores, que tentavam invadir a entrada social do Estádio de São Januário. Os suspeitos chegaram a arremessar fogos de artifício contra os agentes. Segundo o comando do policiamento, disparos de arma de fogo chegaram a ser ouvidos próximo à entrada 5.

A situação foi controlada e não houve registro de prisões e de policiais feridos na ação. O policiamento permaneceu reforçado nos arredores do estádio. Cabe informar que, a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro empregou um esquema especial, com cerca de 379 militares, para o jogo entre Vasco e Goiás, realizado na noite de quinta-feira."

Compartilhe