Vôlei
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Um veterano chega, outro pode sair

Minas confirma retorno do ponteiro Manius, que defendeu o clube no início da carreira. Permanência de André Nascimento é incerta

postado em 13/05/2011 07:00 / atualizado em 13/05/2011 10:04

Só resta uma vaga para definir o grupo do Minas para a disputa da Superliga Nacional Masculina de vôlei. Na posição de oposto, já que o clube ainda não renovou com André Nascimento e nem deverá manter o reserva Edinho. Ontem, foram acertados mais três nomes para o grupo: o ponteiro Manius, de 35 anos, que estava no Montes Claros e retorna ao clube depois de sete anos; o meio de rede Orestes Miraglia e o ponta Guilherme Age.

Manius começou a carreira na extinta Ulbra-RS, onde disputou duas temporadas, em 2001 e 2002, quando se transferiu para o Minas, participando da conquista do título da Superliga de 2003, o segundo tricampeonato da história ao clube. Permaneceu por mais uma temporada, quando então foi para o Banespa.

O sucesso no vôlei brasileiro, quando chegou a ser convocado para a Seleção, abriu-lhe as portas da Europa. Defendeu primeiro o TLM Tourcoing, da França, que teve o atual treinador como técnico. Em seguida, jogou no Zenit Kazan, da Rússia. Depois, passou por três equipes italianas, Gioia del Colle, Piemonte e Taranto. Em 2010 retornou ao Brasil para jogar no Montes Claros.

SEIS NOVOS nomes Com isso, o Minas já contratou seis jogadores. O levantador será Marcelinho. Um ponta, Bruno Temponi, e Orestes estavam na Divisão A-2 da Itália. Guilherme Age jogou a última Superliga pelo São Bernardo-SP. O líbero é Fábio Paes, companheiro de Manius no Pequi Atômico. O meio de rede Henrique, campeão mundial em 2002, renovou com o clube.

Pela característica dos jogadores, o time de Marcelo Fronckowiak para a próxima temporada será será bastante defensivo, uma vez que a característica de todos os ponteiros é que eles são passadores, assim como o jogador de meio.


Por enquanto, é possível dizer que um dos juvenis, dos mais utilizados na última temporada, o meio de rede Otávio, terá oportunidade para se firmar. Aliás, ele é uma das apostas do treinador, assim como o oposto Lucarelli, o líbero Vitor Hilmann e o central Victor Hugo. Outros jogadores da base que estão confirmados no grupo são os pontas Sérgio e George e o levantador Índio. Isso significa também uma volta ao passado, pois o clube volta a apostar na prata da casa.

PRAIA No feminino, o Praia, de Uberlândia, anunciou duas contratações para a próxima temporada, a levantadora Camila Torquette, que começou a carreira no Minas, e a oposto Monique Pavão, que estava no Macaé. Com isso, o técnico Spencer Lee já tem definidos oito nomes. Além de Camila e Monique, o grupo conta com Angélica Malinverno, Camila Paracatu, Gabriela Almeida, Marcela Marra, Natália Celestino e Sara Caixeta. Monique só se apresentará no final de julho, já que ela está na Seleção Brasileira que disputará os Jogos Mundiais Militares, no Rio.

No Brasil, como lá fora

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) confirmou a mudança no sistema de pontuação para as partidas disputadas no país, seja em campeonatos regionais ou na Superliga Nacional. A partir de agora, está valendo a regra da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), adotada na última Liga Mundial.

Com isso, o time que vencer o jogo por 3 a 0 ou 3 a 1 somará três pontos. O perdedor por esses placares não mais somará um ponto. Já no caso de placar em 3 a 2, o ganhador receberá dois pontos e o perdedor um ponto.

As mudanças mexem com os jogadores. O oposto Leandro Vissotto, que está treinando com a Seleção Brasileira, em Saquarema, defendeu o Vôlei Futuro na Superliga, e pode ser uma das opções do Minas para a posição de oposto, elogia. “Joguei vários anos pelo Trentino, na Itália, e lá esse sistema já vigora há muito tempo. Ele é muito mais justo, porque é bem diferente você ganhar um jogo por 3 a 0 ou 3 a 1 do que apenas no tie-break. A CBV está de parabéns com essa modificação.”

O líbero Serginho, do Cruzeiro, também concorda com as mudanças. “Acho essa mudança válida. Primeiro, porque alinha a Superliga com o que já é feito nos principais campeonatos do mundo. Outra vantagem é que vai tornar os jogos mais interessantes, já que um time favorito em um confronto vai entrar em quadra sabendo que não pode relaxar, pois um ponto perdido por levar a partida ao tie-break pode fazer falta no final.”
 

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