A equipe mineira voltou a disputar uma final de Mundial após 26 anos. A única participação do Minas no torneio, até então, havia sido em 1992. Na ocasião, as minas-tenistas foram derrotadas pelas italianas do Olimpia Teodora também por 3 sets a 0.
Mais cedo, o Praia Clube não teve chance contra o Eczacibasi, da Turquia, na disputa da terceira posição do Mundia. A equipe de Uberlândia foi derrotada por 3 sets a 0 (25/16, 25/18 e 25/19), em Shaoxing, na China, e terminou sua primeira participação na história da competição na quarta posição.
O jogo
A parcial começou favorável ao Minas, que tinha uma Gabi inspirada. A ponteira marcou três dos quatro primeiros pontos brasileiros na partida. Mas o VakifBank correu atrás do prejuízo e virou o set, abrindo três pontos (9/6). A equipe mineira se concentrou e conseguiu diminuir a diferença para um ponto. A técnica das brasileiras era sacar em Ting Zhu, principal atacante do time turco. Mas a recepção das adversárias estava afiada, sendo importante para se manter na frente no placar (16/14). O Minas chegou ao empate (19/19), muito pela dobradinha entre Macris e Gabi. A agremiação de Istambul emplacou uma sequência de três pontos cruciais na reta final da parcial. As minas-tenistas até tentaram buscar o resultado, mas o set foi fechado em 25/23 para o VakifBank.
Apesar da derrota no primeiro set, a reação imposta pelo Minas animou o time no começo da segunda parcial. A equipe do técnico Stefano Lavarini abriu 3/1 no placar. O VakifBank virou o placar, mas o bloqueio mineiro estava afiado. Foram quatro pontos no fundamento, dos seis anotados no início do set (6/4). O time turco apresentava muitos recursos e, por isso, não teve dificuldade em anotar três pontos seguidos e fazer (8/7). Por outro lado, as minas-tenistas pecavam na recepção, facilitando a vida das adversárias, que seguiam abrindo vantagem (16/13). A chinesa Ting Zhu apareceu e ampliou a diferença em cinco pontos. O Minas foi valente, e, assim como no primeiro set, foi atrás do resultado, mas o VakifBank fechou em 25/21.
O Minas foi para o terceiro set com o intuito de promover a maior virada da história do Mundial. Mas o que se viu foi um VakifBank disposto a fechar a partida num menor tempo possível. Era um contraste de um jogo perfeito do time turco e de diversos erros das minas-tenistas. Com isso, as adversárias abriram 6/2 logo no início. Mas as brasileiras emplacaram uma sequência de pontos, ganharam confiança e encostaram no placar com 8/7. A equipe europeia viu Ting Zhu fazer a diferença mais uma vez e abriu 15/9 no certame. Restou ao VakifBank administrar a vantagem e fechar a partida em 25/19.