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ENTREVISTA

Gilvan revela como equilibrou finanças e planeja 40 mil sócios até o fim do ano

Cruzeiro tem atualmente 21.388 sócios, que rendem mais de R$ 1,7 milhão por mês

postado em 15/03/2013 20:01 / atualizado em 15/03/2013 21:01

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

Elenco montado com salários em dia e sem adiantamento de cotas de TV ou patrocínio. O Cruzeiro começou a temporada 2013 com uma realidade bem diferente do início de 2012, quando atrasou pagamento dos atletas e contratou jogadores de qualidade contestável. Nesta sexta-feira, o presidente Gilvan de Pinho Tavares explicou que conseguiu equilibrar as contas por meio do programa de sócio do clube.

Atualmente, o Cruzeiro conta com 21.388 sócios do futebol, que rendem mais de R$ 1,7 milhão por mês aos cofres celestes. A expectativa do presidente é que o clube alcance a marca de 40 mil associados até dezembro e, no ano do seu centenário, em 2021, tenha 100 mil sócios.

”A torcida tem dado muito apoio, ela está só aumentando o projeto, já temos mais de 20 mil sócios. Eu quero ver se até o final deste ano de 2013 a gente chega a pelo menos 40 mil. Nosso projeto já está em andamento. Já estamos com 92 anos e não podemos ter menos de 100 mil sócios no ano do centenário. Esses 100 mil sócios serão a redenção financeira do clube”, disse Gilvan, em entrevista ao programa Alterosa no Ataque, da TV Alterosa.

O mandatário revelou que o departamento de marketing do Cruzeiro dobrou seu faturamento nos últimos meses, mesmo com equipe reduzida.

”O marketing do Cruzeiro dobrou o faturamento com redução de pessoal. Tínhamos 34 funcionários e baixamos para 20. Tanto o Marcone como o pessoal do comercial está trabalhando muito bem. Foi isso que nos permitiu sair daquela dificuldade financeira de 2011 e da metade de 2012, bancar as despesas. No meu primeiro mês na presidência eu não tinha dinheiro para pagar a folha salarial. Mas, com o marketing, conseguimos superar o ano difícil de 2012 e, sem antecipar receitas, montamos este plantel”, explicou.

”Não adiantei cotas de TV, estamos com as contas zeradas, não gastamos mais do que ganhamos e ainda não estamos na plenitude de arrecadação que o futebol pode propiciar. O clube de lazer do Cruzeiro é auto-sustentável, não precisamos nos preocupar. O futebol sim é caro e estava com despesas desproporcionais, hoje está com as despesas todas equilibradas, espero que, para o futuro, essas receitas, como cota de TV, patrocínio de camisa e todas essas arrecadações com o marketing, que é o setor mais produtivo do clube, vamos ganhar dinheiro”, finalizou Gilvan.

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