“Em hipótese alguma determinamos que tocasse o hino de time algum. Nós, tradicionalmente, providenciamos o pódio, as medalhas e os troféus. Essa questão não cabe à Federação. Inclusive, isso nem foi discutido conosco. Não é nossa responsabilidade”, disse ao Superesportes.
A execução do hino do Atlético no sistema de som do Mineirão gerou revolta do Cruzeiro, mandante do jogo e parceiro da Minas Arena, concessionária do estádio.
Na tarde de terça-feira, o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, divulgou uma notificação extra-judicial na qual repudiou a atitude da Minas Arena de executar o hino atleticano no mesmo momento em que a torcida cruzeirense cantava seu próprio hino como apoio aos jogadores do Cruzeiro, que havia perdido o título estadual.
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O episódio gerou tanta revolta no presidente do Cruzeiro que, na notificação extra-judicial, ele chegou a cogitar a rescisão do contrato com a Minas Arena. Por ora, o clube tem contrato de exclusividade com o Mineirão por 25 anos.
Em nota, a Minas Arena respondeu que o áudio fazia parte da solenidade padrão de entrega do troféu promovida pela organizadora do espetáculo, a Federação Mineira de Futebol, o que agora foi negado pelo presidente Paulo Schettino.
Veja o trecho da nota da Minas Arena, que responsabiliza a FMF pela execução do hino:
"A Minas Arena ainda reitera que a execução do hino do clube vencedor do Campeonato Mineiro aconteceu após o término da partida em complementação à solenidade padrão de entrega do troféu promovida pela organizadora do espetáculo, a Federação Mineira de Futebol. A veiculação de mídia para o telão e a execução do hino já estavam preparadas para ambos os times"