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COPA LIBERTADORES

Mattos exalta investimentos em Dedé e Dagoberto, mas pede os "pés no chão"

Diretor de futebol do Cruzeiro avaliou trabalho da equipe na vitória sobre o Cerro

postado em 01/05/2014 08:30 / atualizado em 01/05/2014 13:28

Luiz Martini /Superesportes

Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press.

Um dos homens fortes do futebol do Cruzeiro, o diretor de futebol, Alexandre Mattos, esteve com a delegação nessa quarta-feira, em Assunção, e viu de perto a classificação dramática do clube às quartas de final da Copa Libertadores. Os dois gols marcados pela Raposa, de autoria de Dedé e Dagoberto, selaram a vitória sobre o Cerro Porteño.

Ao avaliar o triunfo construído fora de casa, o diretor exaltou o investimento feito nos artilheiros da noite, mas pediu os pés no chão para a sequência da Copa Libertadores. Na próxima fase, a Raposa encara o San Lorenzo, da Argentina. O jogo de ida será em Buenos Aires.

“Vitória merecida. O Cruzeiro ficou em cima, principalmente no segundo tempo. Já havia sido melhor em Belo Horizonte, mas a bola não quis entrar. Quem trabalha, trabalha muito. Quanto mais nos trabalhamos, mais sorte temos. Na hora que precisou, o investimento que fizemos no Dedé, no Samudio e no Dagoberto representou a vitória. Não temos que empolgar e temos jogo na quarta-feira. É ter os pés no chão, mas temos um elenco forte para dar esse presente para a torcida”, disse o diretor.

Não é a primeira situação desesperadora que o Cruzeiro passa no torneio continental. A primeira fase foi de altos e baixos, e a vaga na parte eliminatória nasceu após triunfos sobre Universidad de Chile, em Santiago, e Real Garcilaso, no Mineirão. Porém, um dos momentos em que o diretor mais esbravejou foi na estreia, no Peru, quanto ofensas racistas foram direcionadas ao volante Tinga. Mattos declarou que a torcida local estava mexendo com um gigante.

“É o gigante que eu venho dizendo há algum tempo, por isso vem aqui e ganha, vai no Chile e ganha. Muita força e respeito do adversário e por isso aconteceu o que foi hoje”, completou.

A rivalidade entre brasileiros e argentinos estará representada no duelo entre Cruzeiro e San Lorenzo. O time do Papa Francisco eliminou o Grêmio, nos pênaltis, e é um dos grandes do país vizinho que nunca conquistou a América. Para o diretor celeste, é preciso jogar com inteligência em Buenos Aires para decidir a vaga no Mineirão.

“Sem empolgação, sem achar que é campeão e sem pensar que não teremos dificuldades pela frente. Todo argentino é rival de brasileiro e vamos lá com força e inteligência para tentar um ótimo resultado”, finalizou.

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