Com oferta de fora do país, Cleiton Xavier se reunirá com agentes para definir seu futuro

Depois de conseguir rescisão de contrato com o Metalist na Justiça, o nome do meia Cleiton Xavier passou a ser aventado em inúmeras equipes brasileiras. Palmeiras e Cruzeiro apareceram como maiores interessados. Livre no mercado, o jogador definirá nos próximos dias o que quer para seu futuro: seguir fora do país ou retornar ao futebol brasileiro. A única oferta oficial, no entanto, vem do Oriente Médio.

Em contato com o Superesportes, um dos empresários de Cleiton, Renato Figueiredo, revelou a proposta. “Tem uma situação de fora do país, o clube já tinha procurado o Metalist e formalizado uma oferta. Como estávamos em processo jurídico, não faríamos a negociação com o clube ucraniano”, disse o agente, que, em seguida, desconversou sobre o interesse de equipes brasileiras.

“Não tem absolutamente nada de Cruzeiro, nem de Palmeiras. Não vamos fazer leilão, ainda não tratamos números com ninguém. Vamos sentar com o jogador para traçar um futuro”, disse o empresário.

Em Maceió, Cleiton recebeu a notícia da rescisão com o Metalist e agora se reunirá com seu estafe para bater o martelo sobre o futuro. “Estamos aguardando uma definição de agenda, mas vou me encontrar com o Cleiton em Maceió, eu e meu sócio (Márcio Rivellino), para sentar e traçar um futuro, ver o que ele quer, onde vai jogar. Esperamos ter uma definição para começar a negociar”, concluiu Renato.

Se Cleiton decidir permanecer no Brasil, o Cruzeiro pretende entrar na briga pelo atleta, conforme já revelou o gerente de futebol do clube, Valdir Barbosa. “O procurador do Cleiton Xavier é o mesmo do Pará, que estava no Bahia e acertou com o Cruzeiro. Então ele estava na Toca e nós conversamos durante muito tempo. Perguntei qual a situação real do Cleiton Xavier, que está no Metalist-UCR. Ele me disse que o presidente do Metalist teve de sair às pressas da Ucrânia e foi para a Rússia. O pessoal não tem contato com ele. O Cleiton Xavier completou três meses de salários atrasados e inclusive algumas luvas não foram pagas", disse o dirigente à Rádio Itatiaia, antes de a Justiça dar uma solução ao caso.