
“Se você perceber, em relação ao último jogo, tivemos uma mudança quase radical. Estamos tentando encontrar o melhor caminho dentro do Campeonato Brasileiro. Variantes de esquema tático. Vamos sofrer em um campeonato difícil, e uma pontuação que não estamos acostumados”, disse.
As vaias da torcida no fim do jogo também foram avaliadas pelo treinador, que criticou a presença de público no Gigante da Pampulha e comentou a importância em voltar a jogar bem para incentivar a ida de mais torcedores ao estádio. O público foi de 13.860 pagantes e mais de 15 mil presentes no estádio.
“A torcida do Cruzeiro, quando o time está voando, vem 40,50 mil torcedores aqui. Quando está ruim...é característica deles. Em 2003 eu trabalhei aqui e não era diferente. Você tem que chamar a torcida para o jogo é jogando bem. Enquanto estiver assim, vamos ter que sofrer. E os jogos vão ter que sofrer, amadurecer com o desconforto das cobranças”, completou.
Um dos pontos mais comentados pelo técnico foi a entrada de Leandro Damião. O treinador justificou a opção pelo camisa 9, depois que Joel saiu lesionado.
“A saída do Joel foi ruim porque ele estava bem no jogo. A opção do Leandro Damião foi coisa de grupo. Ele perdeu a posição para o Joel. Se eu não entrar com ele, eu tenho que fechar as portas e mandá-lo embora. Tem toda a competição pela frente. É uma opção por um jogador que é do grupo, faz parte do grupo. No jogo passado, optei pelo Vinícius, já no fim do jogo. A opção pelo Damião é normal para quem perdeu a posição para o Joel. Seria injustiça, se existir no futebol, incoerência, se existir, fazer algo diferente do que a entrada do Damião. Não acredito que empatamos o jogo pela entrada do Leandro Damião. Não vejo por aí. Isso não causou o resultado”.