
O gerente de futebol Valdir Barbosa não é mais funcionário do Cruzeiro. Neste domingo, o dirigente informou à imprensa, por meio de uma entrevista coletiva, que aceitou a proposta do Coritiba para se transferir para o clube paranaense. Valdir não especificou os motivos da saída, mas falou em “mudança de ares”. Ele também comentou a pressão da torcida celeste em Belo Horizonte.
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O Superesportes apurou que o Coritiba fez uma proposta salarial de R$ 55 mil a Valdir para tirá-lo do Cruzeiro. O dirigente negou o valor à reportagem.
Ao falar sobre a pressão do torcedor, o dirigente pediu paciência com o presidente Gilvan de Pinho Tavares para a sequência do clube na temporada.
”O futebol brasileiro é tratado culturalmente assim. Tem que estar preparado para este tipo de crítica, isso não me abalou. Vocês que conviviam comigo na Toca percebiam que eu tinha a mesma fisionomia todos os dias. Claro que alguma coisa chateia, mas temos que estar preparados para este tipo de questionamento. O Gilvan deu condição de trabalho a todos nós e o clube ganhou dois Brasileiros seguidamente, ele merece paciência, porque essa fase de transição é difícil em qualquer empresa, ainda mais no futebol, onde se vive uma pressão descomunal”, opinou.
Por fim, Valdir Barbosa, que trabalhava no Cruzeiro desde os anos 90 e já passou por diversos cargos no clube, recordou os bons momentos na Toca da Raposa. “Participei de três títulos da Copa do Brasil, uma Libertadores, três Brasileiros. Essa participação é gratificante. Também tivemos momentos perigosos. Este grupo comandado pelo Luxemburgo e pelo Gilvan vai sair desta situação”, concluiu.