"O doutor Gilvan chegou ontem na Confraria e falou que decidiu mudar meu cargo (Sérgio era superintendente de negócios internacionais). Ao que parece, já existia uma conversa dele com o Vicintin para eu ocupar essa superintendência. Ele me avisou, então, que eu trabalharia junto com o Bruno a partir de agora", disse Sérgio em entrevista ao Superesportes.
Confira a primeira entrevista do novo superintendente de futebol do Cruzeiro
Se apresente ao torcedor do Cruzeiro. Quando você começou no clube, qual sua trajetória?
Tenho 33 anos, sou casado e tenho dois filhos. Fui membro do Tribunal de Justiça Desportiva de 2006 a 2009, saí a convite do Zezé Perrella para assumir o cargo de superintendente de gestão estratégica no Cruzeiro, mas sempre trabalhei nas defesas do clube no STJD. Permaneci nessa função até o início desse ano, quando o doutor Gilvan me chamou para ocupar o cargo de superintendente de negócios internacionais.
O que você tem a somar no departamento de futebol?
O Cruzeiro passa por um processo de reformulação. Na mesma medida em que “afasta” os profissionais de carreira, aproxima novas lideranças para cargos importantes. Como enxerga essa mudança?
Eu vejo com ótimos olhos. Com as mudanças recentes a gente percebe que a temos a confiança do presidente bicampeão brasileiro e do doutor Lemos. E isso é gratificante, sinal que realizamos bons trabalhos. Vejo essa nomeação como uma espécie de promoção, e acho que para o clube também é bom, porque coloca pessoas que, embora não sejam remuneras, entendem do que fazem. No meu caso, faço gestão esportiva na Universidade do Futebol. Soma a paixão e razão.
Desde que assumiu a vice-presidência, o Bruno Vicintin tem ressaltado a importância de uma gestão empresarial. Sua visão para o futebol é a mesma?
É 100% isso. Estive em Salvador na última semana, para uma palestra junto com o presidente do Flamengo, e o Flamengo é o exemplo de que isso pode dar certo, os números do clube mostram isso. A relação lucro-faturamerento é excelente. O futuro é esse. A gente tem que tentar, na medida do possível, colocar gestão empresarial no esporte.
Pensando em futebol, qual deve ser o planejamento para 2016?
Em termos de conselho, de novas lideranças, o quanto é importante você assumir esse cargo?
Como eu disse, é muito importante essa renovação. Depois do vice de futebol, vem o meu cargo e isso me motiva, motiva qualquer pessoa que trabalha para o clube há seis anos, como é meu caso. Valeu o trabalho, a dedicação, e espero que sirva como inspiração para outros conselheiros e torcedores que querem ajudar o clube.