“Fiquei um ano sem jogar. Esse período de pré-temporada está sendo importante para mim, não estou 100% ainda. Tenho um déficit ainda de uma perna para outra. Mas estou trabalhando bastante, converso com os médicos, venho sendo elogiado. Está sendo muito bom. Este meu período de pré-temporada será maior que o do restante da pessoal, mas estou feliz e esperançoso em um ano bom e ajudando o Cruzeiro”, observou.
Dedé não joga desde 5 de novembro de 2014. No empate com o Santos, por 3 a 3, na Vila Belmiro, em confronto pela semifinal da Copa do Brasil, o zagueiro sofreu uma lesão no joelho direito. Em 2015, o tratamento conservador não surtiu o efeito esperado e, assim, ele foi submetido a duas cirurgias no joelho direito.
No Brasileirão, Dedé chegou a figurar no banco de reservas do Cruzeiro em partida contra o Joinville, no Mineirão. Apesar de apelo da torcida, o então técnico cruzeirense Mano Menezes não o colocou em campo, em decisão que hoje é aprovada pelo zagueiro.
“Queria entrar naquele jogo, mas Deus sabe de tudo na hora certa. A torcida gritou querendo que eu entrasse. Fiquei com amargura no peito, mas não era pra entrar. Sou um cara abençoado, não era para eu entrar ali naquele jogo. Dei graças a Deus por não entrar naquele jogo. Da forma como estou treinando hoje e ainda com déficit nas pernas, imagina naquele jogo, se entro e machuco novamente”, comentou.
Titular nas campanhas dos títulos brasileiros em 2013 e 2014, Dedé é cauteloso sobre o espaço que terá no Cruzeiro quando voltar a jogar. Um dos sete zagueiros do elenco, ele elogiou os concorrentes por vaga na equipe.
“Internamente, nunca me coloquei como titular em um clube. Sou um cara que busca espaço. O Cruzeiro tem jogadores como Bruno Rodrigo, que é acima da média, e Manoel, que também é nível de seleção. Temos o Leo e o Grolli. O Bruno Viana, que também tem suas particularidades, eu noto que é um moleque promissor, como foi o Wallace. Temos um elenco defensivo acima da média. Estou aí para buscar meu espaço”, disse.