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Atletas com mais de 300 partidas pelo Cruzeiro atuarão com patch comemorativo em uniforme

Goleiro Fábio, que soma 668 partidas, foi o primeiro homenageado do clube

postado em 29/01/2016 19:43 / atualizado em 29/01/2016 21:09

Cruzeiro/Divulgação
O departamento de marketing do Cruzeiro lançou nesta sexta-feira uma nova homenagem aos atletas que fizeram história pelo clube. A partir do jogo de domingo, às 17h, contra a URT, no Mineirão, os atletas com mais de 300 partidas pela equipe atuarão com um patch comemorativo na camisa. Serão cinco modelos com cores diferentes, a serem colocados a cada 100 confrontos realizados, até completar 700 apresentações. Do atual elenco, os únicos da lista são o goleiro Fábio (668) e o volante Henrique (301).

Atleta com mais jogos nos 95 anos do Cruzeiro, Fábio recebeu a camisa personalizada nesta sexta. A lembrança foi entregue por Raul Plassmann, goleiro do clube nas décadas de 1960 e 1970 que registrou 557 apresentações e conquistou, entre tantos títulos, a Taça Brasil de 1966 e a Copa Libertadores de 1976.

“Parece que não, mas é difícil. Tem chão. Fico grato pela oportunidade de hoje de ser homenageado. Agradeço as palavras de todos, de toda a nação cruzeirense que sempre reconheceu meu empenho. Hoje são 668 jogos. Mas digo que um jogo por uma grande equipe que nem o Cruzeiro já é difícil. Deus me capacitou, me coloquei em busca desse sonho e consegui ao longo desses anos alcançar números expressivos. Isso só me fortalece”, agradeceu o camisa 1.

Depois de entregar a camisa a Fábio, Raul Plasmann, que hoje trabalha como observador técnico do Cruzeiro, lembrou o período como jogador e disse que se sente dentro de campo a cada vez que o seu sucessor defende as cores azuis.

“Sinto-me muito feliz de poder participar mais uma vez da história do Cruzeiro. É uma coisa muito importante. Se jogar um jogo pelo Cruzeiro já espetacular, imagina 500, 600, 700 jogos? Quando fiz meu primeiro jogo pelo clube foi uma coisa monumental, fantástica. E cheguei a 557 jogos. Trabalhando aqui no clube e acompanhando o Fábio, é como se eu entrasse com ele a cada jogo que ele faz. É difícil parar de jogar bola quando você joga no Cruzeiro. Mas hoje não sofro nada porque estou pegando carona com o Fábio. Todos os jogos que ele entra, entro assombrando com ele, no bom sentido. E Fábio, nós vamos fazer 1.200. Estamos juntos. Esse clube aqui não se esquece de ninguém, nem daqueles que não conseguiram um sucesso grandioso. A partir do momento que você veste a camisa do Cruzeiro, já tem história. Mesmo que seja por um minuto”, afirmou o ex-goleiro, que completará 72 anos em setembro.

Vice-presidente de futebol, Bruno Vicintin também se manifestou na Toca da Raposa II ao lado de dois dos seus grandes ídolos. “Fiz questão de estar presente. Essa homenagem é muito bonita. É o Cruzeiro valorizando os ídolos. Aqui na mesa temos quase 1.200 jogos pelo Cruzeiro. É para poucos. Isso é muito gratificante, é uma honra trabalhar no clube. As camisas do Fábio e do Henrique passam a ser itens de colecionadores. Ficam para os familiares, os amigos. É o Cruzeiro valorizando os atletas do passado e do futuro para construir uma história ainda mais bonita”.

Com a proximidade de Fábio alcançar o jogo de número 700 ainda em 2016, o diretor de futebol Thiago Scuro disse que há espaço para patchs de 800, 900 e até 1.000 partidas. “Vamos fazendo isso até onde ele chegar. Vai ser uma honra”.

No passado, o Cruzeiro prestou outras homenagens aos jogadores que se destacaram no clube. O projeto Ídolos Eternos, lançado em 2008, reverenciou atletas que disputaram ao menos 400 jogos ou marcaram 100 ou mais gols. Mais de 25 ídolos já deixaram a marca de pés e mãos no Hall da Fama da Toca da Raposa II.

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