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CAMPEONATO BRASILEIRO

Cruzeiro joga mal e vê sequência invicta chegar ao fim com derrota para o Botafogo no Mineirão

Equipe celeste, que não perdia há sete jogos, caiu por 2 a 0 no Gigante da Pampulha

postado em 11/09/2016 17:57 / atualizado em 11/09/2016 19:09

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

Fim da invencibilidade de sete jogos do Cruzeiro sob o comando de Mano Menezes. O treinador, que reestreou pelo clube com derrota para o Santos, levou a equipe a sete jogos sem perder – seis pelo Brasileirão e um pela Copa do Brasil. Neste domingo, no Mineirão, a equipe celeste voltou a ser derrotada em casa na Série A. Diante do Botafogo, a Raposa pouco criou chances e acabou perdendo por 2 a 0, gols de Canales e Camilo.

A equipe celeste pouco criou no Mineirão. O time não levou muito perigo ao Botafogo. O time alvinegro marcou bem, dificultou bastante o trabalho dos comandados de Mano Menezes e soube aproveitar bem os contra-ataques para sair de campo com um importante resultado para sua sequência no Campeonato Brasileiro.

Com a derrota, o Cruzeiro caiu para a 14ª posição no Campeonato Brasileiro. Já o Botafogo, que vem de surpreendente recuperação, já ocupa a oitava colocação e passa a almejar voos mais altos na competição.

O Cruzeiro agora busca reabilitação fora de casa. Na próxima quinta-feira, a equipe celeste visita o São Paulo, no Morumbi, às 21h. Um dia antes, às 19h30, o Botafogo recebe o Santos no estádio Luso-Brasileiro.

O jogo



O primeiro tempo foi morno no Mineirão. O Cruzeiro dominava a posse de bola, mas não conseguia furar o bloqueio botafoguense. A equipe celeste tinha dificuldades em encontrar espaços e chegar com perigo. Já o alvinegro carioca, quando atacava, levava perigo aos donos da casa. Aos 15 minutos, Victor Luis chutou de longe e a bola passou raspando a trave de Rafael.

O Cruzeiro só começou a jogar nos minutos finais do primeiro tempo. Em sequência, a equipe criou cinco chances de perigo, mas não conseguiu ser efetiva na finalização. A mais perigosa delas foi uma cobrança de falta de Sobis, defendida por Sidão. Já o Botafogo quase terminou a primeira etapa com a vantagem. Em contra-ataque, Neilton foi lançado livre e finalizou rasteiro para grande defesa de Rafael, que salvou com o pé.

Assim como na etapa inicial, o Cruzeiro encontrou dificuldades para jogar no segundo tempo. A equipe celeste não conseguia levar perigo e passou a errar muitos passes no meio-campo, proporcionando ao Botafogo contra-ataques rápidos. A equipe carioca, no entanto, não conseguia criar.

Quando melhorou no segundo tempo, o Cruzeiro forçou Sidão a fazer boas defesas, com Ábila e Arrascaeta. E no momento de empolgação celeste, o Botafogo abriu o placar. Victor Luis ganhou de Lucas e fez passe diagonal para a área. Edimar escorregou e Canales ficou livre, para tirar de Rafael e balançar as redes do Mineirão: 0 a 1.

O técnico Mano Menezes mexeu na equipe em busca de mais efetividade ofensiva, mas um novo contra-ataque liquidou a partida no Mineirão. Victor Luis recebeu lançamento na ponta esquerda e cruzou para Camilo, de primeira, acertar um lindo chute da entrada da área e ampliar o placar: 0 a 2. O Cruzeiro ainda criou boas chances e levou perigo ao gol de Sidão, mas nada de balançar as redes. A equipe até marcou seu gol, com Ábila, mas o assistente assinalou impedimento de Lucas, que participou da jogada.

CRUZEIRO 0 X 2 BOTAFOGO

CRUZEIRO

Rafael; Lucas, Manoel, Bruno Rodrigo e Edimar; Henrique, Ariel Cabral (Romero), Robinho (Willian) e Arrascaeta; Rafael Sobis (Alisson) e Ramon Ábila
Técnico: Mano Menezes

BOTAFOGO
Sidão; Emerson Santos, Joel Carli, Emerson Silva e Victor Luis (Gervasio Nuñez); Diogo Barbosa, Bruno Silva, Dudu Cearense, Camilo e Neilton (Rodrigo Pimpão); Sassá (Canales)
Técnico: Jair Ventura

Gols: Canales, aos 20, e Camilo, aos 33 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Ramon Ábila, Arrascaeta e Willian (CRU); Bruno Silva e Joel Carli (BOT)

Motivo: 24ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: Mineirão
Público: 28.569
Renda: R$ 700.430,00
Árbitro: Rafael Traci (PR / ASP-FIFA)
Auxiliares: Bruno Boschilia (PR / FIFA) e Luciano Roggenbaum (PR / ASP-FIFA)

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