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PE2013

Santa Cruz vai ter o ataque como filosofia

Técnico Marcelo Martelotte quer time ofensivo no clássico deste domingo, contra o Náutico, nos Aflitos

postado em 28/04/2013 14:18 / atualizado em 28/04/2013 14:24

Alexandre Barbosa /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
O Santa Cruz de hoje tem a cara do seu técnico. O time tem mostrado um futebol moderno e, acima de tudo, ofensivo. É a arma do Tricolor. Dentro e fora de casa. Inclusive neste domingo. Para Marcelo Martelotte, não importa se a sua equipe tem a vantagem do empate. Por filosofia, ele entende que a melhor forma de se defender do ímpeto do adversário é atacando. Pensa grande.

Por isso, Martelotte é o personagem do Santa Cruz neste clássico. O treinador que chegou e mudou uma filosofia de dois anos. E o mais difícil: fez ela funcionar. Aos olhos, melhor que a anterior. Falta, porém, comprovar com resultados. Títulos. É o que ele busca neste Pernambucano. É o que está em jogo neste domingo. Seguir em frente na perseguição desse objetivo.

Nada que mude a atitude do treinador. A semana não poderia ter sido mais tranquila. A escalação foi confirmada na quarta-feira. Nada de surpresas ou invenções. A maneira que o Santa Cruz vai jogar, Martelotte também não esconde de ninguém. “O importante é a gente jogar. Nós podemos ter a posse de bola, podemos jogar em velocidade, criar oportunidades. A fórmula é criar e jogar ofensivamente para que o Náutico também tenha que marcar”, disse o técnico.

A escalação do Santa Cruz não tem mistérios. Com a volta de Tiago Costa à lateral esquerda, recuperado de lesão, Everton Sena retorna para a direita e Nininho vai para o banco. Com relação ao time que iniciou o último clássico, a outra mudança é a entrada de Renatinho na vaga de Natan.

Repetir a escalação é um dos méritos de Martelotte. Na verdade, uma busca pessoal. “Se você conseguir repetir, essa equipe tem uma evolução. Joguei em times que o torcedor sabia qual era a escalação de cor. E eram grandes equipes! E não jogavam pior por causa disso. Pelo contrário, rendiam muito mais”, contou.