Cicinho não se diz surpreso com saída do time e promete trabalho para retomar vaga

Não deixou de ser surpreendente ver o lateral Cicinho no banco de reservas na partida contra o Serra Talhada, na última quarta-feira. Principal destaque do Sport em rodadas anteriores, o atleta fez parte da “leva” de jogadores barrados pelo técnico Vadão para tentar mexer com a equipe leonina. Questionado sobre sua saída dos 11 titulares, Cicinho não polemizou.

“Não foi surpresa. O Vadão deu entrevista e falou que alguns não se encontravam bem dentro da equipe e acabou mudando. Eu tenho que provar diferente. A gente fica chateado. Não vou ser hipócrita. Quero estar jogando. Ontem, entrei, joguei três minutos e dei o meu melhor.
Pretendo não repetir porque se não ele vai começar a não me convocar. Espero não passar por isso de novo. Quero  ajudar da melhor maneira possível”, ratificou.

Paralelamente ao fato de ser sacado, Cicinho falou sobre a cobrança extrema que o time vem sofrendo das arquibancadas, como no caso do atacante Roger.  “Se o torcedor está cobrando do jogador é uma coisa, mas se coloca a família no meio é uma coisa chata. Isso que aconteceu com Roger não é o torcedor apaixonado que vem nos apoiar. Isso é um torcedor que tem problema em casa e vem descontar em um jogador. Eu acho que a atitude do Roger foi correta”, falou.

O jogador relembrou que o tipo de cobrança que vem acontecendo não está sendo positivo para o elenco leonino. Na visão de Cicinho, a “comemoração” de parte da torcida quando da substituição do atacante Gilsinho é um exemplo disso. “Ontem, [a cobrança] deixou o grupo chateado. Gilsinho saiu do jogo e teve muita gente vaiando. Ele jogou bem. Se esforçou”,  

Falando sobre Hugo, que jogou a camisa do Sport na arquibancada ao ser expulso, o lateral foi categórico. “Não foi ato de desrespeito. Ele acabou presenteando o torcedor. Jogou a camisa para a torcida. Que o torcedor pegue e faça um bom proveito. Quem não quer a camisa de Hugo?”, finalizou.