Futebol Nacional
None

Esforço compensado

Pelezinho tem que suar a camisa antes mesmo de chegar à Ilha do Retiro

De origem humilde, o atacante vive em uma casa simples no Ibura, mas cercado de muito carinho

postado em 12/03/2013 09:26 / atualizado em 12/03/2013 13:51

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

Bruna MOnteiro/DP/D.A Press
Recém-promovido ao elenco profissional do Sport, Pelezinho tem que suar antes mesmo de chegar à Ilha do Retiro para treinar. Sem carro, o atacante se dirige à parada mais próxima e pega um ônibus. Desce na avenida Agamenon Magalhães e percorre o trajeto à Ilha do Retiro andando. Na volta, ele ainda costuma pegar um metrô para descer na estação Barro e espera outro ônibus para voltar à sua residência. Quando os treinos no clube são pela manhã, por exemplo, ele se levanta da cama às 5h20.

UM APELIDO, UM SONHO

A origem de Pelezinho é, de fato, humilde e permanece assim. O atacante vive em uma casa no Ibura com a mãe, o padastro e duas irmãs em um ambiente simples, mas cercado de muito carinho. É de chamar a atenção a maneira tranquila e educada como fala. Talvez, tenha herdado o jeito da matriarca Márcia Érica Sales, 34 anos. Rubro-negra fanática, ela é quem mais apoia o filho na carreira.

“Não tem pessoa no mundo que admire ele mais do que eu. Ele é o meu melhor amigo. A gente tem uma afinidade muito grande. A gente compartilha tudo”, declara, cheia de alegria após ver o filho estrear na Ilha do Retiro. “Isso é um momento de conquista. Não vai ser o único, nem o último. Mas isso deixa a gente muito gratificado por tanta luta e dificuldade que a gente passou. É um alívio para acalentar a alma e mostrar que ele está no caminho certo”, acrescenta Érica, que também costuma receber em casa Sandrinho e Ruan, outros atletas que saíram da base do Sport.